Crédito bancário recua e chega a R$ 3,32 trilhões, diz BC
O estoque do crédito bancário recuou 1,1% em agosto de 2019. O volume atingiu R$ 3,32 trilhões, de acordo com a divulgação do Banco Central (BC) nesta quarta-feira (25).
No acumulado dos últimos 12 meses, o crédito bancário total do sistema financeiro registrou crescimento de 5,1%.
Confira: Juros baixos não são ‘gatilhos’ para Brasil retornar ao grau de investimento, diz Moody’s
Segundo a instituição monetária central brasileira, o volume das operações com pessoas físicas reportou um aumento de 1,1% no mês passado, chegando a R$ 1,911 trilhão. Já o saldo de operações com empresas também subiu, entretanto, cerca de 1% no intervalo estudado. O montante é de R$ 1,414 trilhão.
Crédito bancário pessoal
Nas operações para as pessoas físicas, desconsiderando financiamentos imobiliários, o destaque de agosto, segundo o BC, foi crédito pessoal consignado e o financiamento de veículos.
Para empresas, a Banco Central anunciou que as operações de desconto de duplicatas e recebíveis, compra de veículos, capital de giro e nas modalidades que sofreram o impacto pela depreciação cambial, como financiamentos a exportações e repasses externos, foram alguns dos destaques.
Veja também: Banco Central usará blockchain em sistema de pagamentos instantâneos
Ao final do primeiro semestre deste ano, o Banco Central diminuiu de 7,2% para 6,5% a sua previsão de crescimento do crédito bancário para 2019.
No ano passado, após dois anos consecutivos de queda, o crédito bancário voltou a crescer. O volume total (estoque) chegou a R$ 3,26 trilhões, uma alta de 5,5%.
Previsões do Banco Central para este ano
- Produto Interno Bruto (PIB): previsão de crescimento mantida em 0,87%.
- Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): a previsão agora é de 3,44%. A meta central para 2019 é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
- Taxa Selic: mercado manteve a previsão em 5,00%.
- Dólar: a previsão subiu de R$ 3,80 para R$ 3,95.
- Balança Comercial: a previsão registrou queda de superávit de US$ 52 bilhões para US$ 51,95.
- Investimento estrangeiro direto: as expectativas foram reduzidas de US$ 85,20 bilhões para US$ 85 bilhões.
- Crédito bancário: alta de 6,5% ao final de 2019.
