PicPay lança empréstimo consignado no app após compra de fintech
Após adquirir a fintech BX Blue, o PicPay passou a oferecer empréstimo consignado a servidores públicos federais, aposentados e pensionistas do INSS diretamente pelo aplicativo. De acordo com a plataforma, a taxa de juros desta operação ficou a partir de 1,69% ao mês.
“O lançamento contribui para diversificar o portfólio de crédito do PicPay com mais produtos de baixo risco e torna a oferta de serviços financeiros da companhia ainda mais robusta e completa para seus usuários. Além disso, marca o início da integração entre as duas empresas”, detalha Danilo Caffaro, vice-presidente de Serviços Financeiros para Pessoa Física do PicPay.
A modalidade pode ser solicitada pelo hub de empréstimo do app e é oferecida em parceria com as instituições financeiras que já estão embarcadas no marketplace da BX. O valor da parcela é descontado automaticamente no contracheque ou benefício.
Com a aquisição em fevereiro, o PicPay uniu a experiência e inteligência na oferta do consignado da BX com a sua base gigante de mais de 30 milhões de usuários. O PicPay passou a absorver a operação da BX Blue, que tem 2 milhões de clientes registrados, e processou mais de R$ 2,4 bilhões em contratos desde a sua fundação.
PicPay esquece prejuízo e dá lucro no 4T22
A fintech do grupo J&F registrou lucro líquido de R$ 20,4 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo prejuízo de R$ 561 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo o PicPay, o resultado ‘antecipa um equilíbrio financeiro’ que estava previsto somente para 2024.
“Em 2022, o PicPay ampliou o portfólio de produtos, escalou serviços e manteve o foco em eficiência, redução de custos e reforço do engajamento da base”, afirma em nota André Cazotto, executivo à frente de Relação com Investidores, Estratégia e fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) do PicPay.
Conforme antecipado com exclusividade pelo Suno Notícias, uma das novidades do PicPay para 2023 será a migração das contas de pessoas físicas do Banco Original para a fintech. Procuradas pela reportagem na ocasião, as empresas não se manifestaram.
