Caixapar levanta R$ 522 mi em follow on do Banco Pan
A Caixapar informou na última sexta-feira (20) ter levantado R$ 522 milhões no follow on das ações preferenciais do Banco Pan (BPAN4). O braço de participações da Caixa Econômica Federal, obteve cerca da metade dos recursos movimentados pela operação, que totalizou R$ 1,04 bilhão.
Os papeis do Banco Pan colocados a venda na oferta subsequente de ações foram precificados em R$ 8,25. Um valor que representa um desconto de 8% em relação à cotação da última quinta-feira (19).
O follow on envolveu 126,5 milhões de ações preferenciais. Metade desses total foi na oferta primária do Banco Pan, e o restante na secundária, de ações da Caixapar.
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A oferta subsequente teve dois objetivos:
- Diminuir a participação da Caixa Econômica Federal no capital do banco
- Aumentar o free float
Desinvestimento da Caixa do Banco Pan
O intuito do follow on é possibilitar o desinvestimento parcial do banco estatal.
No início do mês, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que a instituição bancária se preparava para retirar seu investimento no banco. “A participação da Caixa no Banco Pan não é estratégica”, afirmou o executivo.
Além disso, a instituição financeira pretende aumentar o número de ações em livre circulação no mercado, exigência do Nível 1 de governança corporativa da B3.
A oferta foi coordenada pelo BTG Pactual (BPAC11), seguida pela Caixa Econômica Federal, Morgan Stanley e do Banco Santander Brasil (SANB11).
Resultados expressivos
No início de agosto, o banco divulgou o seu melhor resultado operacional na história. O lucro líquido da instituição financeira foi de R$ 117,7 milhões, alta de 179% em comparação com o mesmo período no ano anterior.
Além disso, o Pan informou que ao longo do segundo trimestre, o banco gerou uma carteira de 4,6 milhões de clientes e capturou cerca de 113 mil novos clientes por mês.
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Na última quinta-feira (19), as ações preferenciais do Banco Pan fecharam o dia com uma queda de 1,21%, sendo negociadas a R$ 9,00 na B3. Nos últimos 12 meses, o banco viu seus papéis valorizarem 455,56%.
