Arcabouço Fiscal

Suno Notícias

07 de abril, 2023

Arcabouço fiscal: onde investir agora?

O teto de gastos teve sua utilidade, mas o mecanismo para auxiliar no controle de gastos estava sendo questionado e algo novo precisava surgir.

Com isso, veio o novo arcabouço fiscal. As regras deixam o orçamento menos engessado.

Agora a possibilidade de ampliar investimentos em áreas, como saúde e educação, por exemplo. 

Mas o arcabouço fiscal tinha outra serventia, que era dar mais previsibilidade e segurança aos investidores. Onde investir agora com o novo arcabouço, acompanhe.

Não há uma garantia, mas existe uma ideia de que a proposta do novo arcabouço vá passar no congresso e posteriormente se efetive como a nova âncora fiscal.

Queda dos juros ganha força

Com isso, a percepção de risco no Brasil reduz e as expectativas de juros caem.

Assim, há uma probabilidade maior de que haja corte dos juros ainda em 2023, e até mais rápido do que o previsto.

A mudança na curva de juros poderá derrubar o juro futuro, influenciando positivamente os títulos prefixados, como as letras do Tesouro, por exemplo.

Portanto, existem alguns ativos que começam a se tornar mais interessantes, principalmente se o ciclo de queda dos juros se iniciar.

A percepção de queda da Selic vai impactar outros títulos, como os CDBs e demais, como as LCI, LCA e LC.

CDBs prefixados também se tornam mais atraentes

Com um mercado reduzindo as expectativas para a Selic, é provável que as taxas oferecidas em CDB, LCI, LCA e LC comecem a cair.

Isso deixará mais atraentes títulos com taxas maiores, como aqueles que estão sendo negociados no momento.

Portanto, títulos atrelados ao IPCA e prefixados acabam ganhando mais destaque neste momento.

Outro investimento que pode se beneficiar da queda das expectativas com relação aos juros são as debêntures.

Debêntures também ganham destaque

Muitas debêntures que possuem rendimentos atrelados a taxas prefixadas, como aqueles que possuem rentabilidades vinculadas ao IPCA, podem se valorizar.

Assim, no curto e médio prazo, é possível que haja debêntures se valorizando. 

Em suma, a nova âncora fiscal tende a tranquilizar os investidores com relação às contas públicas.

Assim, o cenário se torna mais “seguro” para fazer investimentos e correr mais riscos.