Ânima (ANIM3) reverte prejuízo e tem lucro de R$ 169,4 milhões no 4T22

A Ânima Educação (ANIM3) apresentou, no quarto trimestre de 2022, lucro líquido de R$ 169,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 152,8 milhões do último trimestre de 2021. O lucro líquido ajustado, por sua vez, foi de R$ 210,7 milhões, ante prejuízo de R$ 92,3 na mesma base de comparação.

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O Ebitda da Ânima (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) soma R$ 123,1 milhões, retração de 12,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, com margem Ebitda de 14,6%, -2,0pp na mesma base comparativa. O Ebitda ajustado da Ânima veio em R$ 178,7 milhões, 12,3% superior ao quarto trimestre de 2021, com margem Ebitda ajustada de 21,1%, +2,4pp sobre o mesmo período.

A receita líquida da Ânima foi de R$ 845,1 milhões, 0,4% inferior na comparação anual.

A geração de caixa operacional da Ânima no quarto trimestre terminou em R$ 176,7 milhões, alta de 3,9% ano contra ano, enquanto a geração de caixa livre ex-desinvestimentos totalizou R$ 24,2 milhões, ante R$ 46,6 milhões no último trimestre do ano anterior.

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Ânima: base de alunos sobe e evasão diminui

No ano de 2022, a base de alunos total, que de acordo com o informativo de resultados compreende o ensino acadêmico mais “Lifelong Learning” (pós-graduação lato sensu e outros cursos de extensão), cresceu 0,9% no ano, para 395.344 alunos. Já a evasão da graduação presencial teve queda de 2,4pp, para -3,5%.

Em comentário no balanço, a administração da Ânima afirma que para 2023 tem uma visão bastante construtiva, embora com prudente cautela. “O Brasil vive um momento de relevantes incertezas no cenário macroeconômico e também no setor de educação – desde um potencial desenho de um novo Fies até o ambiente regulatório para as escolas médicas. Contudo, somos cautelosamente construtivos em função da qualidade técnica do novo time do MEC, que nos permite a expectativa de melhoras adiante”, diz.

A companhia também argumenta que o macro é fator exógeno, e que segue focada “da porta para dentro”. “Temos sido explícitos em dizer que (obviamente) não há nada em que possamos fazer quanto ao ambiente macro – e assim nossa responsabilidade (redobrada) é focar em gestão muito disciplinada para melhorar a lucratividade e geração de caixa. Comentamos que 2022 era um ano de trabalho com afinco em frentes menos glamourosas, sem as grandes transações de M&A – mas focando em melhorar a gestão. As três principais frentes de potencial melhora foram (e ainda são em 2023) aluguéis, despesas gerais e administrativas e custos de financiamento”, pontua a Ânima.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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