Telefónica adquire 50% do setor de alarmes da Prosegur na Espanha

A empresa espanhola de telecomunicações, Telefónica, anunciou a aquisição de 50% do setor de alarmes da Prosegur. A companhia especializada em segurança fica sediada em Madri, na Espanha. A informação foi divulgada na última terça-feira (18) por meio de um comunicado.

A Prosegur poderá ser uma das acionistas da Telefónica, já que o valor a ser pago na transação pode ser feito por meio de ações de emissão da Telefónica.

Com o acordo, as duas empresas esperam acelerar o desenvolvimento no setor de alarmes na Espanha, além de avançar na oferta de serviços para segurança de casas e comércios.

O mercado de alarmes da Espanha tem crescido nos últimos anos. Especialistas estimam que o setor pode acelerar ainda mais nos próximos anos. O diretor executivo da Prosegur, Christian Gut, afirma que “em conjunto com a Telefónica, trabalharemos para desenvolver uma nova proposta de serviços muito mais completos e inovadores para nossos clientes”.

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Já Ángel Vilá, CEO da Telefónica, acredita que para a empresa “ter um parceiro como a Prosegur permitirá continuar avançando, mais rapidamente, em nossa ambição de estar cada vez mais presente na vida de nossos clientes, com uma maior oferta de serviços domésticos”.

Rumores sobre compra da Oi pela Telefónica

De acordo com informações publicadas pelo jornal espanhol “El Confidencial”, na última segunda-feira (16), a empresa espanhola Telefônica estava estudando uma possível compra de parte da brasileira Oi, que está em processo de recuperação judicial. A operação ficaria na casa dos €6 bilhões.

A empresa de telecomunicação já teria até contratado um banco de investimento para coordenar a transação com a Oi, segundo o jornal espanhol.

Veja também: Oi: principal acionista volta a pedir a saída do presidente e trava disputa com diretoria, diz jornal

Entretanto, na última terça-feira (18), a Telefônica esclareceu as notícias veiculadas na imprensa, destacando que as informações “sequer seria proveniente de declaração ou decisão da controladora”.

“Diante do exposto, informamos que não temos conhecimento da possível origem das informações veiculadas pelo jornal espanhol e pela Broadcast, de modo que, nesse momento, entendemos que não há qualquer fato relevante a ser comunicado a respeito”, afirma a empresa controlada pela Telefónica.

Juliano Passaro

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