SNID11: Veja novos dividendos do FI-Infra da Suno

O FI-Infra da Suno, Suno Infra de Debêntures (SNID11), pagará um valor de R$ 1,15 por cota neste mês de março. O valor será distribuído aos cotistas no dia 24 de de março.

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O FI-Infra da Suno fechou o mês de fevereiro – o primeiro em que foi negociado em bolsa – com mais de 760 cotistas.

Além disso, a cotação foi de R$ 101,61 no fechamento do mês em questão.

Vale destacar que os dividendos dos fundos da Suno são tradicionalmente anunciados nos dias 15 de cada mês e pagos no dia 25.

Quando alguma dessas duas datas não se trata de um dia útil (feriado e fins de semana) o pagamento ou a divulgação é antecipada para o dia útil anterior – como neste caso, de março, com pagamento em uma sexta-feira, dia 24.

Dividendos do SNID11

  • Dividendos: R$ 1,15 por cota
  • Data com: 15/03/2023
  • Período de referência: Fevereiro
  • Dividend yield (DY): 1,13%
  • DY 12 meses: 14,46%

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Veja detalhes da carteira do primeiro Fundo de Infraestrutura da Suno

Em seu relatório gerencial o fundo mostrou um carrego CDI+2,09% em sua carteira, fechando o período no qual o documento é relativo com R$ 99,31 de Cota Patrimonial e 238 cotistas.

Trata-se do primeiro relatório do fundo, dado que ele estreou em meados de dezembro, com emissão de 350 mil cotas de valor nominal R$ 100, perfazendo a captação total de R$ 35 milhões. Contudo, desde 7 de fevereiro já é possível comprar cotas do SNID11 nas corretoras, com o fundo estando disponível amplamente para os investidores.

No documento, a gestão esclareceu que o fundo não possuía exposição a debêntures da Americanas (AMER3), ativos que provocaram influência negativa em carteiras de outros fundos de mesma classe nos últimos meses, dada a crise desencadeada após a revelação de inconsistências contábeis bilionárias e a entrada da varejista em recuperação judicial.

Contudo, sendo um evento relevante no mercado, os problemas tiveram um impacto indireto.

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“O efeito de contágio do caso Americanas nos demais ativos do mercado acabou por derrubar todos os preços e impactou de forma sistêmica não só os ativos da carteira, mas também de todo o mercado. A marcação a mercado (MtM) negativa no mês foi um detrator de performance, o que acabou por impactar de forma relevante o retorno da carteira”, diz a Suno Asset.

Apesar disso, a gestão acrescenta que se trata de um evento não recorrente e que não deve alarmar os investidores.

“Por mais que episódios assim sejam de certa forma inesperados e até impressionantes, vemos, na média, as companhias brasileiras reportando bons resultados, com níveis de alavancagem e endividamento controlados”, aponta a casa.

Atualmente a alocação da carteira do SNID11 é em debêntures de companhias menos alavancadas e que passam pelo crivo da gestão em termos de avaliação de crédito.

Veja a carteira do fundo

  • Debênture AEGP19, da Aegea – 9,7%
  • Debênture ARML12, da Armac – 10%
  • Debênture BRKPA0, da BRK – 10%
  • Debênture COMR12, da Comerc – 4,3%
  • Debênture ERDVA0, da EcoRodovias (ECOR3) – 9,2%
  • Debênture LCAMC2, da Unidas (LCAM3) – 10%
  • Debênture MOVI34, da Movida (MOVI3) – 4%
  • Debênture MVLV19, da Movida – 4,3%
  • Debênture OMGE13, da Omega (MEGA3) – 10%
  • Debênture RRRP12, da 3R Petroleum (RRRP3) – 4,3%
  • Debênture VAMO13, da Vamos (VAMO3) – 9,7%
  • Debêntures VIXL25, da Vix – 10,1%
  • Caixa – 4,6%

“Mantemo-nos positivos quanto à alocação e às perspectivas para a renda fixa este ano. Acreditamos que, em breve, os efeitos da contaminação sistêmica do mercado por conta dos eventos de crédito não recorrentes se dissiparão, melhorando o cenário para os ativos de crédito privado”, diz a Suno Asset.

“Em comum, temos na carteira ativos com boa performance operacional e capacidade comprovada de geração de resultados. Todas as companhias do portfólio têm alavancagem controlada e perspectivas estáveis e/ou positivas de geração de resultados no futuro”, completa a administração do SNID11.

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Eduardo Vargas

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