Corinthians terá dívida acima de R$ 500 mi executada pela Caixa

A Caixa Econômica Federal executará uma dívida no valor acima de R$ 500 milhões com o Sport Club Corinthians Paulista. O time tem como garantia o “estádio do Itaquerão“, localizado na zona leste de São Paulo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (12) pelo jornal “O Globo”.

Em nota, o Corinthians afirma que desde o começo de 2019 vem tentando renegociar com a Caixa um reperfilamento do financiamento da Arena. O clube declara que “foi surpreendido por uma notificação extrajudicial alegando que diversos procedimentos prescritos pelo atual contrato não estariam sendo cumpridos”.

Além disso, o time também afirma que desde 2018 vem negociando um acordo preliminar com o banco, mas que o processo ficou em suspensão por conta da troca de comando da Caixa em decorrência da posse do governo do presidente Jair Bolsonaro.

“Desde então, os compromissos vinham sendo honrados, como se os termos do acordo preliminar estivessem vigendo”, comunicou o time.

“Como não houve interrupção do diálogo e tudo caminhava para um acordo mutuamente vantajoso, não há como compreender o gesto intempestivo, que sequer foi previamente comunicado à agremiação. Se a CEF escolheu trocar a rota da negociação pela do confronto, não cabe ao clube outro recurso senão defender na Justiça seus direitos”, completou o Corinthians.

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De acordo com o jornalista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, a 24ª Vara Cível Federal de São Paulo concedeu três dias para o Corinthians pagar a dívida de R$ 536 milhões que tem com a Caixa. O presidente do banco, Pedro Guimarães, confirmou a informação à coluna do jornalista.

Em junho, o jornal “Valor Econômico” revelou que a Odebrecht tentava uma negociação privada com bancos nacionais para uma recuperação extrajudicial, contudo, virou alvo de execuções da Caixa.]

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Uma das cobranças da Arena Corinthians foi até às últimas consequências pela Justiça.

Ao fim da nota, o Corinthians afirma que ” o clube continua aberto a voltar à mesa de negociação, se a Caixa optar por prosseguir a trajetória amigável que juntos vínhamos construindo até aqui.”

Rafael Lara

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