Setor de serviços tem alta de 0,8% em julho, diz IBGE

O setor de serviços cresceu 0,8% no mês de julho, na comparação com o mês anterior. Dessa forma, foram eliminadas as perdas de junho, segundo divulgou nesta quinta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a terceira alta de 2019 do setor de serviços, a maior taxa desde dezembro e do melhor resultado para meses de julho desde 2011, quando houve o mesmo avanço de 0,8%. Na comparação com o mesmo mês de 2018, a alta foi de 1,8% – quarta taxa positiva deste ano.

O IBGE, no entanto, diz que apesar do resultado positivo o setor ainda não demonstra estar numa trajetória de recuperação, encontrando-se 1,2% abaixo do patamar de dezembro de 2018, e 11,8% abaixo do ponto máximo, reportado em novembro 2014.

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“A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 0,7% em junho para 0,9% em julho de 2019, assinalou ganho de ritmo, mas ainda não mostra trajetória clara de recuperação, já que em maio chegou a avançar 1,1%”, destacou o instituto nesta quinta-feira (12).

Segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, o resultado de julho foi positivo, mas deve ser analisado com cautela, já que o mês de julho deste ano teve um dia útil a mais na comparação anual.

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De acordo com ele, desconsiderando esse efeito sazonal, o crescimento em comparação à 2018 neste mesmo período teria sido de 1,2%, e não 1,8% como reportado neste ano.

Setor de serviços por categorias

Conforme o relatório do IBGE, três das cinco atividades estudadas registraram um crescimento na passagem de junho para julho, com destaque para as seguintes categorias:

  • Serviços de informação e comunicação (alta de 1,8%)
  • Outros serviços (alta de 4,6%)
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%)

Por outro lado, houve uma diminuição na taxa do ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%), além dos serviços prestados às famílias (-0,5%).

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Segundo Logo, a recuperação ainda lenta do setor de serviços é agravada pelo desempenho do setor de transportes, que continua fraco, estando 2,8% menor do que em dezembro de 2018.

Jader Lazarini

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