McKinsey estuda demitir cerca de 2 mil funcionários nas próximas semanas
A McKinsey, uma das principais empresas multinacionais de consultoria, planeja demitir cerca de 2 mil funcionários nas próximas semanas. Segundo informações divulgadas nesta quarta (22), o corte deve atingir principalmente as áreas de recursos humanos, tecnologia e comunicação.
Segundo informações do Financial Times, ainda não foi definido o número exato de quantas pessoas serão demitidas.
Internamente, a reestruturação interna foi batizada de Projeto Magnolia e tem como objetivo centralizar algumas funções das equipes de suporte, com mudanças organizacionais. Fundada em 1926, a McKinsey conta com 45 mil funcionários em todo o mundo e está presente em mais de 65 mil países.
“Estamos redesenhando a maneira como nossas equipes que não atendem ao cliente operam pela primeira vez em mais de uma década, para que essas equipes possam efetivamente apoiar e escalar com nossa empresa”, disse DJ Carella, diretor de comunicações da McKinsey, em comunicado.
Segundo o executivo, na contramão dessas demissões, a empresa segue buscando contratar profissionais que atuam diretamente com os clientes, área com alta demanda no mercado.
Demissões em todo o mercado
O movimento da McKinsey ocorre após outras empresas também anunciarem demissões em massa nos últimos meses.
Segundo um relatório da empresa de recrutamento Challenger, Gray & Christmas, apenas nos Estados Unidos foram mais de 97 mil demissões no setor de tecnologia. O número mostra um avanço de 649% em relação ao registrado em 2021, de 13 mil baixas.
Embora não haja um recorte para as demissões no Brasil, um levantamento feito pela Layoffs.fyi apontou que apenas nos 15 primeiros dias de 2023 foram demitidos 24.151 mil funcionários em 91 mil empresas de tecnologia ao redor do mundo.
No setor da tecnologia, empresas como Google, Adobe (ADBE34), IBM (IBMB34) estão presentes na lista de demissões. No setor bancário, instituições como Goldman Sachs (GSGI34), Credit Suisse (C1SU34) e Morgan Stanley (MSBR34) acompanham o atual movimento da McKinsey.
