Juros futuros caem após desaceleração de criação de empregos dos EUA

Os juros futuros operam em queda atingindo às mínimas do dias após a divulgação de dados empregatícios dos Estados Unidos. A taxa de desemprego dos EUA permaneceu historicamente baixo no mês passado.

Com dados de empregos dos EUA, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI), juros futuros, para janeiro de 2020 caía para 5,34%, para janeiro de 2021 tinha leve queda de 2 pontos, a 5,37%, e janeiro de 2023 também tinha queda de 2 pontos, a 6,42%.

Dados empregatícios

De acordo com a divulgação do payroll, dados de empregos dos EUA, foram adicionadas 130 mil novas vagas de empregos.

Segundo os economistas consultados pela Bloomberg, esse resultado veio abaixo do esperado de um acréscimo de 160 mil empregos. Por sua vez, os consultados pela Reuters esperavam criação de 158 mil vagas.

Confira Também: Powell afirma que economia dos EUA está favorável e Trump critica Fed

O salário médio por hora trabalhada teve alta de 0,4% em agosto, maior aumento desde fevereiro, depois de avançar 0,3 em julho. Analistas acreditam que o aumento salarial poderá impulsionar os gastos dos consumidores e manter a economia em expansão moderada.

O setor de construção registrou aumento em 14 mil no mês de agosto, em julho, o setor havia registrado queda de 2 mil unidades. No varejo, permaneceu caindo em 11 mil. Já no setor público aumentou em 34 mil postos.

A taxa de desemprego continuou inalterada em 3,7% pelo terceiro mês consecutivo.

Mercado de trabalho aquecido sustenta economia dos EUA, diz Mario Mesquita

Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, disse que o mercado de trabalho aquecido nos EUA sustenta a economia norte-americana.

Sobre uma possível recessão global, Mesquita disse: “Ela pode acontecer, no entanto, você tem, por exemplo, nos Estados Unidos ainda o mercado de trabalho bastante aquecido. Isso significa que o consumidor americano vai seguindo às compras”.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2022/08/Noticias-Materia_-Desktop-1000x325-2.png

“Tirando algum evento financeiro, um choque que abale muito a confiança, isso sustenta a atividade econômica na economia [dos EUA], ainda que com desaceleração, o qual ele evita uma recessão”, disse Mesquita.

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno