Inflação

Suno Notícias

22 de fevereiro, 2023

Inflação do carnaval. Veja o aumento de preços para curtir a folia

) A inflação dos últimos anos ficou acima da meta e isso vem repercutindo nos preços como um todo.

Infelizmente o carnaval não ficou de fora. Dentre as altas mais sentidas está a cerveja. A bebida chegou a aumentar até 15% em algumas regiões.

Acompanhe e conheça mais sobre os efeitos da inflação nos preços de produtos e serviços no carnaval.

Um dos itens mais procurados no carnaval, a cerveja está, em média, 14,8% mais cara, quando comparado o valor atual a de 2020.

Produtos e serviços mais caros

Vale destacar que o aumento é referente à cerveja comprada na rua e não aquela consumida em casa, por exemplo.

Mas, se o folião quer comprar a cerveja no supermercado, o aumento também existe e chegou a alcançar os 24,5% dentro do mesmo período.

A inflação no período foi impactada por diversos fatores, como o aumento dos preços das commodities.

Porque tanto aumento em 3 anos?

Houve os efeitos da pandemia da COVID-19, além dos eventos climáticos que de certa forma, vem colaborando para as oscilações dos preços.

Sem falar dos efeitos da guerra na Ucrânia que impactaram diversos setores, mesmo que de forma indireta.

Além dos preços das bebidas e de outros itens que aumentaram, de 2020 para 2023 as passagens aéreas também ficaram mais caras.

Passagens aéreas mais caras

Segundo estimativas da XP Investimentos, o aumento chegou à casa dos 40%. Quem pretende viajar no carnaval terá que preparar o bolso.

Não é só as passagens áreas e a cerveja que ficou mais cara neste carnaval. Na média geral, o carnaval está 15,5% mais caro, segue alguns outros aumentos:

Outros produtos e serviços ficaram mais caros

Suco fora de casa: 8,11%

Doces e salgados fora de casa: 9,10%

Refrigerantes e água mineral fora de casa: 8,17%

Outras bebidas alcoólicas: 8,22%

Hotel: 9,85%

Tarifa de táxi: 11,82%

Segundo as estimativas do boletim Focus, a inflação medida pelo IPCA tende a terminar 2023 em 5,39%, valor superior ao teto da meta, que é de 4,75%.

Portanto, as estimativas ainda mostram um cenário de inflação acima da meta.

De qualquer forma, a grande diferença dos preços de 2020 para 2023, tem como base os impactos da COVID-19 e da guerra da Ucrânia.

 Portanto, é provável que o pior já tenha passado, sem que haja maiores aumentos no próximo ano, por exemplo.