Ultrapar (UGPA3) pagará R$ 109,5 milhões em dividendos; veja valor por ação

A Ultrapar (UGPA3) anunciou nesta quarta (15) que o conselho de administração aprovou o pagamento de dividendos no valor total de R$ 109,5 milhões. Os proventos correspondem a R$ 0,10 por ação.

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Com pagamento previsto para 3 de março de 2023, apenas os investidores no Brasil com papéis da Ultrapar no dia 24 de fevereiro poderão receber os dividendos — para os Estados Unidos, a data de corte é 27 de fevereiro.

Segundo o fato relevante, a partir do dia 24, as ações da Ultrapar serão negociadas sem direito aos dividendos tanto na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) quanto na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) .

O documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) destaca que os proventos da Ultrapar fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.

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Dividendos da Ultrapar (UGPA3)

  • Valor total: R$ 109.514.738,70
  • Valor por ação: R$ 0,10
  • Data de corte: 23 de fevereiro (BR) / 27 de fevereiro (EUA)
  • Data do pagamento: 3 de março
  • Rendimento (dividend yield) do pagamento: 4,45%

No pregão de hoje os ativos da Ultrapar avançaram 3,47%, negociados a R$ 13,11. Nos últimos 12 meses, o papel da UGPA3 acumula uma desvalorização de 15,96%.

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Itaú BBA abastece carteira com Ultrapar

O Itaú BBA informou na segunda-feira (6) que retomou a cobertura da Ultrapar, recomendando a compra com preços-alvo de R$ 18.

De acordo com os analistas Monique Greco e Daniel Sasson, apesar das incertezas políticas e da volatilidade internacional, a retomada da Ultrapar e também da Vibra pelo Itaú BBA se deve à “resiliência dos negócio”.

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Apesar disso, os analistas alegam que as ações não refletem o potencial das empresas e a perspectiva de crescimento do setor de energia renovável.

Os analistas ainda frisam a dinâmica do mercado brasileiro na distribuição dos combustíveis. A política de preços, por exemplo, é regida pela Petrobras (PETR4), com diferentes graus de competição, mudanças no sistema tributário, e tem sido acometida por flutuações nos preços internacionais e o risco de escassez.

Com esse cenário a casa projeta as duas empresas com negociações a múltiplos EV/Ebitda (valor da companhia em relação ao resultado operacional) atrativos em 4,7x e 5,5x, para a Ultrapar e Vibra, respectivamente.

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Janize Colaço

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