Moody’s eleva perspectiva da Cemig e mantém rating global da empresa

A agência de classificação de risco Moody’s, nesta terça-feira (03), alterou a perspectiva da companhia elétrica Cemig (CMIG3), passando de estável para positiva. Além disso, a agência permaneceu com o rating global da empresa em B1. O rating nacional da elétrica foi elevado para “Baa1.br“. As informações foram divulgadas pela agência Reuters.

Segundo a agência, as notas levam em consideração a baixa chance de apoio extraordinário do Estado em caso de problemas financeiras da Cemig, um nível elevado de dependência entre da empresa e o Estado, o perfil de crédito da elétrica e o rating para Minas Gerais (B2 estável) .

Em comunicado a agência afirmou que: “As ações de rating refletem uma percepção de melhora contínua do perfil de liquidez da Cemig, além de uma estratégia de gestão de passivos e política financeira mais prudentes”.

Cemig desconsidera capitalização

A elétrica mineira afirmou, na última sexta (03), que desconsidera a capitalização via oferta de ações.

Nesta sexta-feira (30), a Cemig esclareceu a investidores que não está considerando uma arrecadação de capital através de uma oferta secundária de ações (follow on).

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A companhia acrescentou que permanece “permanentemente avaliando opções para otimizar seu fluxo de caixa e gerir sua dívida, com foco em desalavancagem, redução do custo médio da dívida e alongamento do prazo médio de pagamento”.

O governo de Minas Gerais tem um plano de privatizar a tradicional companhia estatal.

Saiba mais: Cemig desconsidera capitalização via oferta de ações

Analistas afirmaram à “Reuters” recentemente que o esforço do governador mineiro, Romeu Zema, para privatizar a Cemig está longe de ser algo banal, dado que seria necessária a aprovação por 3/5 da Assembleia Legislativa ou a realização de um referendo popular.

Na última terça (27), o presidente da Cemig, Cledorvino Belini, esteve na Bolsa de Valores de Nova York e disse que “em minha visão, o tempo necessário para isso ocorrer seria, no máximo de seis meses”.

Além disso, disse que estão avaliando as possibilidades de operarem fora do País.”É mais barato operar (no Brasil) do que fora, mas, ao mesmo tempo mantemos ambas as opções, pois também reconhecemos a importância do mercado aqui (em Nova York)”, completou o presidente da Cemig.

Rafael Lara

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