Gerdau (GGBR4): ação desaba 8% após facão duplo do JPMorgan e do Goldman Sachs
As ações da Gerdau (GGBR4) operam em queda durante o pregão desta quinta (9). Com o resultado negativo, os papéis chegaram a entrar em leilão. A siderúrgica sofreu um facão duplo nas últimas horas, com o rebaixamento das recomendações do JPMorgan e do Goldman Sachs.
Por volta das 14h30 do Ibovespa hoje, os papéis da Gerdau caíam 5,85%, sendo negociados por R$ 29,32. Mais cedo, as ações chegaram a entrar em leilão quando a queda oscilava em 5,07%, ao preço de R$ 29,56. Fecharam com baixa de 7,93%, a R$ 28,67.
Os analistas do JP e do Goldman reduziram a recomendação das ações da Gerdau de compra para neutra. A primeira casa trabalha com o preço-alvo de R$ 32,50, enquanto a segunda enxerga o papel em R$ 31.
Gerdau: ação é rebaixada pelos bancos
Na visão dos analistas do Goldman Marcio Farid, Gabriel Simoes e Henrique Marques, a capacidade da Gerdau de recompensar os investidores está limitada por causa do enfraquecimento da lucratividade nos Estados Unidos e no Brasil somado com o aumento do Capex.
“Desde que foi adicionada à lista de compra em 9/12/21, a ação GGBR4 aumentou 8%, superando o desempenho do par médio de aço da América Latina em 35% e o setor de materiais da América Latina em 16%. No entanto, agora acreditamos que o risco/recompensa é mais equilibrado”, afirmou o trio do Goldman Sachs.
Em relatório, além da Gerdau, o time do JPMorgan também rebaixou as ações da Vale (VALE3). Para justificar essa decisão, os analistas compararam a situação das empresas com a vivenciada pelos pilotos da Fórmula 1 (F1).
“Na F1, mesmo estando na liderança, você sempre precisará fazer um pit stop para se preparar para a próxima etapa da corrida. Tanto a Vale quanto a Gerdau tiveram corridas muito fortes nos últimos meses (+40% e +35%, respectivamente, desde as mínimas), e agora é hora de ir para o box”, comentaram os especialistas.
De acordo com o mapeamento do Status Invest, as ações da Gerdau apresentaram uma valorização de 16,01% nos últimos doze meses. Porém, em fevereiro, os papéis já caíram 8,19%.