S&P revê rating da Argentina de “SD” para “CCC-“
Nesta sexta-feira (30) a agência de classificação de risco, S&P Global Ratings (S&PGR), revisou positivamente o rating da Argentina. A nota de crédito a longo prazo do país vizinho, passou de “SD” para “CCC-” com perspectiva negativa.
A medida volta atrás à anunciada na última quinta-feira (29), em que a agência havia rebaixado o rating da Argentina de “B-” para “SD”. O grau à curto prazo também foi elevado, passando de “SD” para “C”, nesta sexta.
Para a agência, a moratória decretada na última quarta-feira (30) pelo país sobre à dívida do Fundo Monetário Internacional (FMI) constituía um default seguindo os critérios da S&PGR, o que justificaria o rebaixamento. O montante de US$ 56 bilhões deveria inciar a ser devolvido do final de 2019 até 2021.
Entretanto, a emenda de termos e condições, que entrou em efeito imediatamente, teria resolvido o problema do default e feito com que a S&P revisasse o rating do país vizinho, enquanto a nota de crédito continuará com a perspectiva negativa.
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Além disso, o fato da administração de Macri estar encaminhando uma legislação para reestruturar o perfil da dívida comercial de longo prazo ao FMI faz com que os riscos de um possível default se elevem mas sejam reclassificados para “CCC-“.
Segundo a agência a perspectiva negativa é reflexo do risco de que as turbulências no mercado financeiro, e no âmbito político, possam comprometer o pagamento da dívida pelo atual governo e pelo próximo.
Downgrade da Argentina de “B-” para “SD”
A S&P havia rebaixado na última quinta-feira (29) o rating da Argentina. A nota sobre a dívida soberana do país vizinho passou de B- para SD (default seletivo).
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Segundo o ministro da Fazenda do país vizinho, Hernán Lacunza, a “Argentina propôs [ao FMI] iniciar o diálogo para reperfilar os vencimentos da dívida”.
Fundos de investimento do país vizinho tem saques bloqueados
Na última quinta-feira (29), o presidente Macri, anunciou que investidores de títulos locais precisariam aceitar vencimentos mais longos. Esta seria parte de uma série de medidas destinadas a estancar as saídas de capital e controlar o peso em meio à crise financeira.
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A corrida pelos saques foi tão intensa que alguns ‘fundos mútuos’ da Argentina suspenderam temporariamente as retiradas.