Oi informa à CVM que não sabe o motivo das oscilações das ações

A operadora Oi (OIBR3) (OIBR4) informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última quinta-feira (29), que não há fatos ou atos que possam justificar as oscilações nas ações da empresa.

“A Oi esclarece que não há fatos ou atos que em seu entendimento possam justificar as oscilações verificadas nas ações da companhia, no número de negócios e na quantidade negociada, além daqueles amplamente já divulgados pela Companhia”, informa a operadora.

Além disso, a empresa reitera que há possibilidade de que as oscilações estejam relacionadas com matérias jornalísticas que tem vinculado informações do mercado de telefonias no Brasil e o nome da empresa.

“A Oi destaca que foram veiculadas nas últimas semanas uma série de opiniões e de matérias jornalísticas sobre o mercado brasileiro de telecomunicações e sobre a companhia, sendo possível que a volatilidade observada nas ações de sua emissão resulte de eventuais especulações e expectativas do mercado”, informa o documento divulgado pela empresa.

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A CVM exigiu que a operadora explicasse as oscilações que ocorriam em suas ações até esta sexta-feira (30).

“Tendo em vista as últimas oscilações registradas com as ações de emissão dessa empresa, vimos solicitar que seja informado, até 30/08/2019, se há algum fato do conhecimento [da Oi] que possa justificá-los”, solicitou o órgão.

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Em resposta à CVM, a empresa de telefonia “reafirma o compromisso de manter seus acionistas e o mercado informados a respeito dos aspectos relevantes e significativos de seus negócios”.

Por volta das 10h40, as ações ordinárias (OIBR3) registravam variação positiva de 19,51% sendo cotada R$ 0,98. As ações preferenciais (OIBR4) variavam 4,61% sendo negociadas a R$1,59.

Senado negocia votação de projeto que beneficiará a Oi

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, negocia com a senadora e relatora, Daniella Ribeiro, o início da votação do projeto “Nova Lei das Telecomunicações” em setembro.

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Projeto de Lei da Câmara (PLC), tem como objetivo modificar a Lei Geral de Telecomunicações. A nova proposta propõe alterar as normas de concessão da telefonia fixa. A mudança ajudaria a Oi pois a operadora deixaria de ser concessionária e competiria em igualdade com suas concorrentes.

Poliana Santos

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