Eletrobras (ELET3) anuncia aporte de R$ 883 milhões em projetos de sustentabilidade

A Eletrobras (ELET3) anunciou o aporte no valor total de R$ 883 milhões para implementação de projetos de sustentabilidade. Segundo a transmissora, eles serão destinados a região das hidrelétricas pertencentes às empresas Eletrobras, como Chesf, Furnas e Eletronorte.

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O montante decorre das obrigações previstas nos contratos de concessão fechados na capitalização da Eletrobras. O valor é relativo à parcela de 2023 e resultado da aplicação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desde a data da assinatura dos contratos, que ocorreu em 17 de junho de 2022, ao montante nominal total de R$ 875 milhões.

Segundo o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, os aportes feitos pela empresa marcam o início de um dos maiores programas ambientais do país.

Ao todo, os investimentos serão de R$ 880 milhões por ano em projetos de revitalização de bacias hidrográficas, com ações de reflorestamento e preservação de nascentes, além de projetos de geração de energia renovável na Amazônia Legal, com a substituição de geração térmica atualmente existente.

“Além dos benefícios ambientais, os projetos definidos pelo governo federal e implementados pela Eletrobras serão responsáveis por grande geração de emprego e melhoria da qualidade de vida nas regiões de sua implantação, especialmente no Norte e Nordeste”, afirmou Ferreira Junior, presidente da Eletrobras.

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Como os projetos da Eletrobras irão funcionar?

Os recursos financeiros da Eletrobras serão anuais, por um período de dez anos, dos quais R$ 350 milhões da Chesf, destinados à revitalização de bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba; R$ 295 milhões da Eletronorte, para reduzir o custo total de geração na Amazônia Legal; e R$ 230 milhões de Furnas, empregados nas áreas de influência das hidrelétricas das empresas. 

O projeto da Eletrobras, a partir do fundo formado para a Eletronorte, pró-Amazônia Legal, visa também a melhoria da navegabilidade do Rio Madeira e do Rio Tocantin. Além disso, haverá programas de geração de energia renovável e interligação de sistemas isolados, que reduzam estruturalmente os custos de geração de energia elétrica suportados pela Conta de Consumo de Combustíveis.

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Os programas são coordenados pelo governo federal, por meio de três comitês gestores, com participação multiministerial e de setores da sociedade civil. Cabe à Eletrobras propor e implementar as ações aprovadas pelo comitê do fundo de cada subsidiária.

Por fim, a Eletrobras destaca que os projetos de revitalização de bacias hidrográficas são regulamentados por decreto e envolvem ações que geram recarga das vazões afluentes e ampliam a flexibilidade operativa dos reservatórios, com o objetivo de preservar o uso prioritário e múltiplo das águas. 

Com informações da Agência Brasil

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Janize Colaço

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