JPMorgan rebaixa JBS (JBSS3) e eleva recomendação da Minerva (BEEF3); veja os motivos
O JPMorgan revisou as suas preferências no setor dos frigoríficos brasileiros e mudou recomendações para os papéis da Minerva (BEEF3) e da JBS (JBSS3). A primeira foi elevada para compra, enquanto a segunda foi rebaixada para a posição neutra.
Em relatório divulgado nesta quarta (11), o banco inverteu a posição desses ativos. Antes, as ações da Minerva tinham status neutro, enquanto os papéis da JBS eram avaliados como overweight (exposição acima da média do mercado, o que equivale à compra).
Com a mudança, o preço-alvo da Minerva subiu de R$ 15 para R$ 17. A instituição financeira entende que os preços das exportações de carne bovina brasileira atingiram o fundo e devem se recuperar nas próximas semanas com a reabertura da China.
“Minerva também deve se beneficiar da melhora da disponibilidade de gado nos próximos 18 meses, tornando isso uma importante situação de alta para a margem”, destacaram os analistas do JPMorgan.
No caso das ações da JBS, o rebaixamento fez com que o preço-alvo caísse de R$ 54 para R$ 26. O banco sente falta de catalisadores claros e enxerga uma provável deterioração adicional da margem da companhia.
JPMorgan reduz preço-alvo de BRF e Marfrig
No relatório, o banco internacional manteve os papéis da BRF (BRFS3) e da Marfrig (MRFG3) como neutros. Porém, cortou o preço-alvo desses dois ativos.
Na BRF, o valor saiu de R$ 15 para R$ 10. Na Marfrig, o preço-alvo caiu de R$ 17,50 para R$ 10,50.
As mudanças no setor de frigoríficos foram justificadas pela deterioração das margens de proteína nos Estados Unidos junto com a exposição à reabertura da economia chinesa.
Mudanças no Ibovespa
Com os ajustes do JPMorgan, as ações das frigoríficas apresentaram variações no IbovespaNo fechamento desta quarta, os papéis da Minerva fecharam em alta de 7,73%, a R$ 14,49. Na contramão, os ativos da JBS caíram 1,06%, ao preço de R$ 22,41, assim como os da BRF (-6,62%, ao preço de R$ 8,46). Já os ativos da Marfrig terminaram a sessão em alta de 0,70%, a R$ 8,64).