Petrobras venderá sete campos de produção no RN por US$ 191 mi

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (9) a venda de sua participação em sete campos de produção no Rio Grande do Norte. A negociação será realizada com a SPE 3R Petroleum.

O contrato assinado indica que o valor da venda será de US$ 191,1 milhões (cerca de R$ 753,2 milhões). A negociação dos campos do Polo Macau faz parte do processo de desinvestimentos da Petrobras.

O pagamento será divido em duas parcelas. Assim, US$ 48 milhões foram pagos na assinatura do contrato. Os outros US$ 143,1 milhões serão pagos somente no encerramento da negociação.

“A transação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas”, afirmou a petrolífera em um comunicado.

A negociação depende da autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para que seja concluída.

Polo Macau

O Polo Macau está localizado na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O território engloba campos de produção terrestres e marítimos.

A petrolífera detém 100% de participação em sete dos oito campos do polo. Sendo eles, os áreas de produção de Aratum, Macau, Serra, Salina Cristal, Lagoa Aroeira e Porto Carão.

O campo de Sanhançu, que também faz parte do polo, é metade operado pela  Petrobras e os outros 50% são da Petrogal. A produtividade nessas unidades equivale a cerca de 5,8 mil barris de petróleo diários.

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Desinvestimento da Petrobras

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que que os desinvestimentos já realizados, assim como os previstos no futuro, não significam uma redução de empregos e desmonte da estatal petrolífera.

Saiba mais: Desinvestimento na Petrobras não é desmonte, diz Castello Branco

Segundo Castello Branco, essa venda de ativos estimulará o ingresso de outras empresas no mercado petrolífero. Companhias que, salientou o presidente, estão investindo e gerando empregos.

“Desinvestimentos não significam redução de empregos e desmonte. A Petrobras foi quase desmontada. Estamos reconstruindo a Petrobras”, explicou o presidente da estatal durante uma coletiva de imprensa para comentar o balanço do segundo trimestre de 2019.

Giovanna Oliveira

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