Banco do Brasil registra lucro líquido ajustado de R$ 4,4 bi, alta de 36,8%
O Banco do Brasil divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2019. A instituição financeira registrou lucro líquido ajustado de R$4,4 bilhões, em comparação com o mesmo período no ano anterior, esse valor representa alta de de 36,8%.
Por sua vez, o lucro líquido contábil do Banco do Brasil registrou crescimento de R$ 4,2 bilhões, crescimento de 34,2%, em comparação de base anual.
De acordo com a instituição, esse resultado “foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação”.
A empresa destaca a evolução do lucro ajustado por ação de R$ 1,16 no segundo trimestre de 2018, para R$ 1,59 em 2019.
Além disso, outro destaque foi a margem financeira bruta que apresentou alta de 3,2%. Conforme o banco, esse resultado se deve:
- crescimento nas receitas financeiras com operações de créditos;
- despesa financeira de captação impactada pela elevação no saldo de depósitos judiciais e LCA;
- e resultado de tesouraria, “influenciado positivamente pelas receitas impactadas pela reavaliação curva no Brasil e na tesouraria do Banco Patagonia”.
A margem financeira bruta registrou no 2T19, R$ 13.062 milhões.
Resultados do Banco do Brasil
As rendas do mercado de capitais cresceram 106,8% devido à oferta de ações (IPO) da Neoenergia em que o BB atuou como coordenador livre. Dessa forma, de modo geral as rendas de tarifas demonstraram crescimento de 9,5%.
O índice de eficiência alcançou o recorde. “Em relação ao 2T18, as despesas administrativas reduziram 1,1%, resultando em um índice de eficiência em 12 meses de 36,2% no 2T19”, informou o banco.
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A carteira de crédito demonstrou estabilidade em comparação com o trimestre de 2018. A carteira ampliada totalizou R$ 686,6 milhões. Além disso, segue os resultados de outras carteiras:
- carteira pessoa física ampliada – cresceu 7,8%;
- carteira de crédito classificada pessoa jurídica – retraiu 7,8%;
- e crédito rural – cresceu 0,7%;
“De forma a ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento, o Conselho de administração do Banco do Brasil aprovou conjunto de ações para a reorganização institucional”, informou o banco.
