China adere à novas medidas para diminuir desvalorização do yuan
Para evitar uma provável desvalorização de sua moeda, a China adotou medidas para gerar estabilidade na economia e, consequentemente, aos mercados globais. Isso porque na última segunda-feira (5), o país de Xi Jinping depreciou sua moeda como resposta aos EUA e provocou quedas expressivas no mercado.
O Banco Central da China (PBoC) definiu a correção diária do câmbio em um nível alto, em relação a previsão de especialistas. Além disso, houve o anúncio da venda de bônus, em yuans, em Hong Kong. Dessa forma, os investidores puderam se recuperar do susto de ontem, onde o mercado teve quedas significativas.
O BC da China disse nesta terça que os EUA podem “prejudicar seriamente a ordem financeira internacional e provocar caos nos mercados financeiros” se continuarem classificando a China como um manipulador cambial.
Na última segunda, a moeda chinesa ficou cotada em 7 yuans por dólar. Apesar do valor mais baixo para o câmbio compensar a imposição de tarifas, a queda brusca pode deixar o mercado completamente instável. Como consequência, a economia mundial seria abalada e isso geraria uma fuga de capitais.
“O BC da China está enviando sinais de que quer suavizar a depreciação do yuan”, afirmou Frances Cheung, chefe de estratégia macro da Ásia. O banco central chinês disse, em resposta aos EUA, que a baixa do yuan foi feita por conta do mercado e não foi uma manipulação.
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Fuga de capitais da China
A fuga de capitais é uma causa que ocorre durante períodos de turbulência nos países. Ela significa uma retirada de recursos e aplicações por parte dos investidores. Se isso acontece com uma nação, sua economia é inevitavelmente abalada.
Nova taxa
A taxa de manipulação do yuan foi definida nesta terça-feira (6) para 6,9683 por dólar. No início da manhã a moeda da China estava sendo negociado a 7,0340 por dólar.