Banco do Brasil (BBAS3) deve pagar 11,8% em dividendos em 2023, diz XP

Estimativas da XP Investimentos indicam que o dividend yield (DY) – que mensura a quantidade de proventos pagos pelo valor da ação – do Banco do Brasil (BBAS3) deve ser de 11,8% no ano de 2023.

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Com isso, entre os bancos analisados pela XP, o Banco do Brasil possui os maiores dividendos projetados para 2023, ficando à frente do Banrisul (BRSR6), com o segundo maior DY projetado, em 10%.

Atualmente, considerando os proventos pagos nos últimos 12 meses, as ações do Banco do Brasil somam yield de 11,4%, conforme dados do Status Invest.

Isso porque foram R$ 4 pagos por ação ordinária, ou BBAS3, no período.

Veja o ranking de dividendos liderado pelo Banco do Brasil

Estimativas para o Banco do Brasil e outras instituições financeiras - Foto: XP Investimentos/Reprodução
Estimativas para o Banco do Brasil e outras instituições financeiras – Foto: XP Investimentos/Reprodução

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BBAS3 tem recomendação de compra da XP

Os analistas da XP mantêm visão positiva para os papéis do banco, com preço-alvo de R$ 57 por ação. Atualmente, os papéis são negociados na casa dos R$ 35.

O último parecer da casa sobre a empresa se deu após a divulgação do balanço referente ao terceiro trimestre deste ano.

O Banco teve R$ 8,36 bilhões de lucro líquido recorrente, acima do que era esperado pela XP. Além disso, teve uma melhor Margem financeira Bruta (NII), em R$ 19,55 bilhões.

“Os resultados positivos do Banco do Brasil no 3T22 foram beneficiados, principalmente, por um robusto incremento em sua Margem financeira Bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria”, diz a XP.

A XP também aponta que a carteira de crédito do Banco do Brasil cresceu 19% na base anual, sendo beneficiada “principalmente pelo robusto crescimento das operações de crédito Corporate e Agronegócios nos últimos doze meses”.

Apesar disso, como consequência da maior inadimplência no período, as provisões do banco aumentaram para R$ 4,5 bilhões.

Mesmo assim, o lucro foi de cerca de R$ 8,4 bilhões e o Retorno Sobre Patrimônio Médio (ROAE) ficou acima do esperado, em 21,8%.

Os analistas também destacaram que o banco revisou suas estimativas para 2022. O guidance do Banco do Brasil, após a atualização, implicaria em um lucro de R$ 7,7 bilhões a R$ 9,7 bilhões no próximo trimestre.

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Eduardo Vargas

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