Brasil cria 48 mil vagas formais de trabalho em junho, segundo Caged

O Brasil registrou o número total de 408.500 empregos, com carteira assinada, criados nos primeiros seis meses deste ano. Só em junho foram 48.436 postos de trabalho. É o melhor resultado para o mês, desde 2014.

Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (25), via Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério da Economia. Em relação a maio deste ano, o salto no número de pessoas com trabalho formal do mês passado foi de 0,13%.

Se compararmos o número total de empregos com o primeiro semestre de 2018, são 16.039 vagas a mais de trabalho geradas neste ano. Ou seja, no ano passado o número total de vagas no primeiro semestre foi de 382,461.

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De 2015 ao final de 2017, a economia brasileira não conseguiu deixar o número de empregos formais no verde. Apenas em 2018 o Brasil voltou a registrar um crescimento nas admissões e, consequentemente, no número de vagas formais. O número alcançado foi de 529.554 postos de trabalho formais.

Junho e setores de trabalho

Em junho de 2013, o número de vagas abertas chegou a 123.836. Um saldo positivo de 75.400 em relação a junho deste ano. Mesmo assim, o sexto mês de 2019 conseguiu quebrar uma marca que durou quase seis anos.

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O maior número de vagas criadas ocorreu no setor de serviços. Confira o número de vagas abertas em cada setor, durante o semestre:

    • Indústria de Transformação: +69.286
    • Serviços: +272.784
    • Agropecuária: +75.380
    • Construção Civil: +57.644
    • Extrativa Mineral: +3.181
    • Administração Pública: +15.657
    • Serviços Industriais de Utilidade Pública: +3.340

A única área que demitiu durante estes seis meses foi o comércio, com 88.772 baixas.

Dados por região

De acordo com o Governo Federal, a criação de vagas com carteira assinada aconteceu em quatro regiões do Brasil neste semestre, sendo que o Sudeste foi o que ganhou mais destaque:

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  • Sudeste: 251.656
  • Sul: 111.455
  • Centro-Oeste: 76.110
  • Norte: 4.472

O Nordeste foi o único estado que não registrou um número positivo de vagas, e teve que lidar com a baixa de 35.193 postos de trabalho.

Juliano Passaro

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