Taesa (TAEE11) vai pagar juros milionários de debêntures, quanto investir em FII para ter renda extra de R$ 1 mil?: veja as mais lidas da semana

A notícia mais lida da semana foi sobre o pagamento da Taesa (TAEE11) de juros de debêntures no valor total de quase R$ 50,897 milhões.

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Outro tema de destaque foi a notícia sobre como investir em Fundos Imobiliários (FIIs) querendo obter uma renda de extra de R$ 1 mil.

Nesta semana, a Via (VIIA3) anunciou que firmou um acordo com o Bradesco (BBDC4) para oferta de cartões de crédito e outros produtos financeiros.

Despontou ainda entre as mais lidas a notícia sobre a Petrobras (PETR4), que caiu no ranking de maiores pagadoras de dividendos do mundo, saindo do primeiro para o terceiro lugar.

Por fim, a questão sobre 4 formas de investir em energia renovável também foi destaque na semana.

Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!

Taesa (TAEE11) vai pagar R$ 50,9 milhões em juros de debêntures; Veja a data de pagamento

A Taesa comunicou aos detentores das debêntures da 1ª e 2ª séries da 10ª emissão de debêntures da companhia que vai realizar o pagamento de juros no valor total de quase R$ 50,897 milhões.

As debêntures da Taesa são todas nominativas, escriturais, simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, e foram emitidas em 15 de maio de 2021.

Em relação ao ativo TAEE1, da 1ª série das debêntures, serão pagos R$ 48,23 milhões em juros. Na segunda 2ª série, no TAEE2, serão distribuídos cerca de R$ 2,67 milhões.

São 650 mil debêntures da 1ª série, enquanto a 2ª série compreende um total de 100 mil debêntures, diz a Taesa.

A data de pagamento dos juros das debêntures da Taesa será em 16 de novembro de 2022, sendo distribuído da seguinte forma:

  • Ativo TAEE1: R$ 74,20 por debênture
  • Ativo TAEE2: R$ 26,67 por debênture

Quanto investir em Fundos Imobiliários para ter renda extra de R$ 1 mil?

Com recorrência, os Fundos Imobiliários (FIIs) são procurados por investidores como um instrumento para o aumento da renda mensal, justamente em função da atratividade dos dividendos recorrentes.

Por uma obrigação legal, os fundos imobiliários têm de distribuir 95% do lucro apurado em um semestre. Na prática, a esmagadora maioria dos fundos imobiliários paga dividendos todos os meses como forma de repassar esse lucro.

Nesse cenário, com aportes mensais, é possível que o investidor consiga acumular um patrimônio relevante em FIIs e, com isso, receba dividendos cada vez maiores.

O reinvestimento de dividendos é considerado um bom acelerador para aumentar o patrimônio total investido em fundos imobiliários e consequentemente a renda mensal gerada, conforme já relatado por Gustavo Asdourian, sócio-fundador da Guardian Gestora, ao Suno Notícias.

“Isso muda substancialmente o crescimento dos recursos poupados. É muito importante e praticamente dobra o valor final investido, aumentando o patrimônio e também a renda mensal”, aponta.

Para se ter uma renda extra de R$ 1 mil, um valor ainda abaixo de um salário mínimo mas que pode ser útil na vida financeira, é necessário um patrimônio total investido em FIIs de menos de R$ 80 mil.

No fundo Suno Recebíveis (SNCI11) da Suno Asset, por exemplo, foram pagos R$ 15,20 por cota no acumulado dos últimos 12 meses. Atualmente a cota do fundo custa R$ 99 mas, em meados de novembro de 2021, custava R$ 100,15.

Ou seja, o investidor que fez um aporte em novembro de 2021 e já passou a receber proventos teria recebido R$ 15,20 em dividendos por cota até então, fruto de distribuições que foram de R$ 1,40 ou R$ 1,50 em alguns meses em dividendos do fundo imobiliário, por exemplo.

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Via (VIIA3): Acordo com Bradesco (BBDC4) pode ter impacto superior a R$ 3,2 bi

Ao divulgar os resultados do terceiro trimestre, a Via (VIIA3) anunciou que firmou um acordo com o Bradesco (BBDC4) para oferta de cartões de crédito e outros produtos financeiros. A parceria pode resultar em R$ 3,25 bilhões até 2027 em antecipação de receita, segundo apurado pelo site Exame.

Conforme divulgado pela Via, até então, o contrato tinha como prazo o final de 2029. Com o novo acordo, o prazo de vigência da parceria para a oferta de cartões de crédito co-branded, na rede de lojas e websites sob a bandeira Casas Bahia, foi fixado até 2037.

O portal informa que, os R$ 350 milhões anunciados previamente — que já teriam sido creditados no caixa da Via — são um tipo de “prêmio” pelo acesso ao cliente no balcão da Casas Bahia.

No período do fim de junho a setembro, a posição de caixa da Via diminuiu em R$ 900 milhões. Apesar disso, a cifra não pegou a empresa de surpresa, pois teria vindo com a informação que, por conta do acordo com o Bradesco, entrou na conta bancária R$ 1,75 bilhão na semana passada.

Além do valor de R$ 350 milhões relativos ao acesso ao balcão, foram creditados R$ 1,4 bilhão na forma de antecipação de receita, ainda conforme apurado pelo site.

Petrobras (PETR4) é a 3ª maior pagadora de dividendos do mundo; veja ranking

Após um período de bonança com a alta do petróleo, a Petrobras (PETR4) caiu no ranking de maiores pagadoras de dividendos do mundo, saindo do primeiro para o terceiro lugar. O ranking é elaborado pela gestora britânica Janus Henderson em seu índice global de dividendos, que está na 36ª edição atualmente.

Os dados mostram um pagamento de US$ 9,7 bilhões em dividendos da Petrobras entre julho e setembro, o terceiro trimestre de 2022. No acumulado de 2022, a companhia remunerou US$ 19,4 bilhões em proventos.

A petroleira brasileira foi desbancada pela China Construction, um banco chinês que está entre os maiores do país, e a BHP (BHPG34), que atua no ramo de mineração e de petróleo.

A Petrobras, assim, é a única brasileira do top 10 de maiores pagadoras de dividendos do mundo. Na edição anterior do ranking de distribuidoras de proventos, a Vale (VALE3) ocupava a 4ª posição.

Agora, a mineradora brasileira caiu para a 15ª ao pagar US$ 3,261 bilhões em dividendos no trimestre, mostrando uma queda de 56% em relação a igual etapa do ano anterior. Em setembro de 2021 a companhia chegou a pagar um patamar recorde de proventos, com pouco mais de R$ 8 por ação ordinária.

Investidor pessoa física também pode: veja 4 formas de investir em energia renovável

Muito se fala no grande potencial do setor de energia renovável no Brasil, mas não são apenas o investidor institucional e as grandes empresas que podem se beneficiar deste movimento. Os investidores pessoa física também têm algumas alternativas para investir em energia renovável.

As mudanças para a transição energética no setor de energia já são observadas. Em energia eólica, por exemplo, há projeção de crescimento tanto no Brasil como globalmente.

“O setor está traçando planos para a COP27, marcada para novembro no Egito, com o objetivo de tentar quadruplicar as instalações eólicas no mundo. O Brasil é o sexto no ranking mundial de energia eólica em terra, somando 22 gigawatts (GW) de capacidade instalada”, afirmou Walberto L. Oliveira Filho, responsável pelas carteiras de clientes nas áreas de energia elétrica, varejo e consumidor do escritório Ernesto Borges Advogados.

“Esse crescimento exponencial é visto com otimismo pelo mercado financeiro, com constantes investimentos no setor, bem como no ambiente regulatório, avançando com projetos importantes no Congresso”, complementou.

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Ana Clara Macedo

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