Telefônica Brasil tem queda de 55% no lucro em relação a 2018

A Telefônica Brasil obteve um lucro líquido de R$ 1,42 bilhão neste segundo trimestre. A baixa foi de 55% no comparativo com o mesmo período do ano passado. No segundo trimestre de 2018, o valor obtido foi de R$ 3,166 bilhões.

Se não for levada em conta a norma contábil IFRS 16, o lucro líquido da Telefônica chegou a R$ 1,48 bilhão. A IFRS 16 (International Financial Reporting Standards) é uma norma contábil que começou a funcionar em janeiro deste ano e busca mudar a forma de como as empresas apresentam arrendamentos no balanço patrimonial.

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A receita de operações da Telefônica teve uma elevação de 0,4%, para R$ 10,87 bilhões. No segmento de serviço móvel, a receita líquida da Telefônica Brasil foi de R$ 6,34 bilhões. A venda de aparelhos no ramo resultou em um total de R$ 631 milhões. Sendo assim, o último resultado representou um salto de 32%.

Em telefonia fixa, a receita bruta teve queda. A baixa foi de 2,76% e o valor ficou em R$ 3,9 bilhões. É importante destacar que, em todo trimestre, a banda larga apresenta participação fundamental para o setor da Telefônica.

No trimestre de abril a junho, a banda larga da companhia teve alta de 12,3% na receita. Em comparação a 2018, isso representa um aumento de 55,1%.

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O serviço de TV por assinatura da Telefônica, teve uma baixa de 1,8% na receita. O Ebtida, resultado operacional medido pelo lucro ante dos juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 4,265 bilhões. Se comparado ao período igual do ano anterior, houve uma queda de 18%.

Foco da Telefônica no semestre

De acordo com a Telefônica, o objetivo central da empresa, no primeiro semestre, foi expandir a rede FTTH (rede de fibra). O valor investido no período foi de R$ 4 bilhões. Dessa forma, o investimento representa uma elevação de 10% comparado aos primeiros seis meses do ano passado.

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A rede FTTH chegou a novas cidades no período, foram 12. Dessa forma, as redes 4.5G também foram ampliadas como parte do investimento. O investimento da Telefônica nessas áreas de foco da empresa foi 10,3% maior do que o do primeiro trimestre deste ano.

Juliano Passaro

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