Boris Johnson é eleito novo primeiro-ministro do Reino Unido

O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, é o novo premier do Reino Unido. Dessa forma, Johnson é o sucessor de Theresa May e também o novo líder do Partido Conservador britânico.

Boris Johnson foi eleito por cerca de 92 mil integrantes do Partido Conservador. Sendo assim, o rival Jeremy Hunt teve quase a metade de seus votos. A disputa pelo cargo durou sete semanas. Ele concorreu ao posto junto a nove adversários:

  • Jeremy Hunt
  • Michael Gove
  • Dominic Raab
  • Sajid Javid
  • Matt Hancock
  • Rory Stewart
  • Andrea Ledsom
  • Mark Harper
  • Esther McVey

Johnson conseguiu 66% dos votos, enquanto Hunt ficou com apenas 34%.

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Em uma de suas primeiras promessas, ditas no primeiro discurso, como premier, Johnson assegurou que irá finalizar o Brexit até o dia 31 de outubro. Este é o último dia do prazo para a saída do Reino Unido da UE.

Ainda sobre as relações com a União Europeia, o novo premier disse que o Reino Unido terá que ter uma “habilidade histórica para balancear instintos conflitantes –casar o desejo de manter uma relação de proximidade com a União Europeia com o desenho de autodeterminação democrática neste país”.

Desde que Theresa May comunicou, no dia 24 de maio, que deixaria seu cargo, Johnson se tornou o favorito para ocupar a posição de liderança do Partido Conservador.

O atual premier já havia tentado concorrer ao cargo há três anos. Entretanto, à época, não teve apoio suficiente.

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Trump e May parabenizam Johnson

Em uma rede social, Donald Trump, presidente dos EUA, parabenizou Boris Johnson pelo cargo. “Parabéns a Boris Johnson por se tornar o novo primeiro-ministro do Reino Unido. Ele será ótimo!”, disse.

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Seguindo a mesma linha, a ex-premiê também saudou o novo primeiro-ministro do Reino Unido.

“Parabéns ao Boris Johnson por ter sido eleito líder dos Conservadores, agora precisamos trabalhar juntos para entregar um Brexit que funcione para todo o Reino Unido e manter Jeremy Corbyn fora do governo. Você terá meu apoio”, escreveu Theresa May.

Juliano Passaro

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