Radar: Magazine Luiza (MGLU3) registra prejuízo no 3T22, Itaú (ITUB4) tem alta no lucro e Amazon (AMZO34) perde US$ 1 tri em valor de mercado

O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou nesta quinta-feira (10) seu balanço do terceiro trimestre de 2022 (3T22). A varejista reverteu o lucro de R$ 143,5 milhões registrado no mesmo período do ano passado e apresentou um prejuízo líquido de R$ 166,8 milhões, impactado principalmente pelo aumento das despesas financeiras.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/07/1420x240-Banner-Home-1.png

No quesito ajustado, ou seja, desconsiderando efeitos não recorrentes, como créditos tributários e honorários, o resultado do Magazine Luiza mostrou prejuízo líquido de R$ 146 milhões, frente ao lucro líquido ajustado de R$ 22,6 milhões do 3T21.

O resultado do Magazine Luiza no 3T22 ficou abaixo das expectativas do consenso Refinitv, que projetava um prejuízo de R$ 60 milhões.

Receitas do Magazine Luiza

A receita bruta total foi de R$ 10,7 bilhões, com alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa atribui esse resultado ao crescimento das novas categorias, parcialmente compensado pelo menor volume de vendas nas categorias de bens duráveis.

As receitas do Magazine Luiza no setor de serviços de varejo cresceram 17,8% no 3T22, sobretudo devido ao crescimento do Marketplace e do Magalu Pagamentos.

Já a receita líquida foi de R$ 8,8 bilhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 2,26% quando comparado ao 3T21, estando em linha com a variação da receita bruta total.

O lucro bruto ajustado do Magazine Luiza alcançou os R$2,5 bilhões no 3T22, com crescimento anual de 15,3%.

A margem bruta foi de 27,9% entre os meses de julho e setembro, com crescimento de 3,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021. Essa alta, segundo a Magalu, reflete o crescimento da receita de serviços, sobretudo daqueles associados ao Marketplace.

Além disso, “o repasse gradual da inflação de custos e do aumento da taxa de juros para o preço final contribuiu para o aumento da margem bruta de mercadorias”, destaca o balanço do Magazine Luiza.

O Ebtida ajustado, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, foi de R$ 527,5 milhões no 3T22, uma alta anual de 50,3%. A projeção do mercado financeiro, no consenso Refinitiv, era de R$ 549 milhões.

Desse modo, a margem Ebitda ajustada passou de 4,1% para 6%, alcançando o maior valor trimestral desde 2020, após expansão de 1,9 ponto percentual.

Vendas do Magalu

O total de vendas do Magazine Luiza foi de R$ 14 bilhões no terceiro trimestre de 2022, com avanço de 2% em relação ao mesmo período do ano passado.

No segmento de e-commerce as vendas alcançaram R$ 10 bilhões no período, com aumento anual de 3% no 3T22. As vendas do marketplace (3P) chegaram em R$ 3,5 bilhões, com avanço de 1% em relação ao 3T21.

O resultado foi positivo para a empresa, já que e-commerce brasileiro teve uma queda de 10,5% segundo a Neotrust no terceiro trimestre de 2022.

“A expansão do marketplace é mais acelerada nas novas categorias. No 3T22, as vendas de itens de novas categorias, como moda, casa e jardim, esporte, beleza e acessórios automotivos, cresceram no patamar de dois dígitos. Neste trimestre, as categorias de moda e beleza cresceram 45% e 52% respectivamente no marketplace do Magalu”, destaca a empresa.

As vendas nas lojas físicas do Magazine Luiza atingiram R$ 4 bilhões no terceiro trimestre de 2022, com expansão de 1% em relação ao 3T21.

“Crescemos vendas, margem bruta e margem Ebitda. A principal diferença para a última linha está na despesa financeira, porque o CDI saiu praticamente de 2% para 14%. Isso é temporário. A boa notícia é que a taxa de juros já parou de subir e que a expectativa para o ano que vem é de que ela comece a cair”, disse Belíssimo ao Broadcast. As expectativas de início de queda de juros da companhia estão ancoradas no Boletim Focus, complementa.

Ele afirma que, com juros menos agressivos, a companhia vai conseguir melhorar suas vendas e reduzir sua despesa financeira com antecipação de recebíveis. Belíssimo diz não poder responder se a empresa só voltará a dar lucro quando os juros indicarem queda. No entanto, diz que a companhia tem buscado formas de reduzir não só suas despesas operacionais, mas também as financeiras. Exemplo disso é o aumento da participação de pagamentos via PIX, por ser à vista, o que evita que a empresa tenha de antecipar recebíveis.

Do lado das vendas, a empresa tem buscado aumentar a participação de novas categorias por meio de seus lojistas virtuais. Assim, consegue diminuir a dependência de crédito para vender, já que começa a comercializar mais itens de tíquete médio menor. Nesse trimestre, as categorias de moda e beleza cresceram 45% e 52% respectivamente no marketplace do Magalu.

Mesmo com o avanço significativo de novas categorias, a queda de vendas em bens duráveis, atingidos em cheio pela alta de juros, puxa o total para baixo.

No e-commerce com estoque próprio, as vendas evoluíram 3,5% e, no marketplace, atingiram R$ 3,5 bilhões, com crescimento de 0,9%. “Ganhamos mercado aumentando a rentabilidade (margens) ao mesmo tempo. Geralmente é fácil subir margens perdendo mercado, mas conseguimos as duas coisas ao mesmo tempo”, diz Belíssimo.

MagaluPay

O volume total de transações processadas (TPV) da fintech da companhia atingiu R$ 22,1 bilhões no trimestre, com alta de 19,6%. O MagaluPay, por sua vez, superou a marca de 7,8 milhões de contas digitais.

Na joint venture com o Itaú (ITUB4), a Luizacred, houve R$ 30 milhões de prejuízo, dos quais cerca de R$ 15 milhões entram no balanço da varejista. Na parte de inadimplência, os créditos não performados acima de 90 dias representaram 9,2% do total, voltando a índices históricos do período pré-pandemia, que eram mais altos, segundo Belíssimo.

Caixa

No trimestre encerrado em setembro, a geração de caixa operacional foi de R$ 324 milhões, influenciada pela variação do capital de giro. O Magalu encerrou o período com uma posição de caixa líquido ajustado de R$ 1,8 bilhão e uma posição de caixa total no valor de R$ 9 bilhões, considerando caixa e aplicações financeiras de R$ 2,1 bilhões e recebíveis de cartão de crédito disponíveis de R$6,9 bilhões.

Cotação do Magazine Luiza nesta quinta (10)

As ações do Magazine Luiza encerraram a sessão em forte queda de 10,96% nesta quinta-feira (10), a R$ 3,98.

Com Estadão Conteúdo

Além da Magazine Luiza, confira outros destaques desta quinta-feira:

Itaú (ITUB4) apura lucro de R$ 8,079 bi no 3T22, alta de 19,2%

  • No terceiro trimestre, o Itaú (ITUB4) reportou lucro líquido recorrente gerencial de R$ 8,079 bilhões. Isso representa um aumento de 19,2% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado.
  • Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o maior banco da América Latina aumentou o lucro em 5,2%.
  • O Itaú registrou um retorno recorrente gerencial sobre patrimônio líquido (ROE) de 21% entre julho e setembro. Isso representa uma elevação de 1,3 ponto percentual ante o mesmo período de 2021.
  • Segundo o Itaú, entre os pontos que mais contribuíram para os resultados está o crescimento da margem financeira com clientes — afetada pela evolução positiva na carteira de crédito, especialmente o aumento no crédito e em cartões de crédito.
  • O CFO da empresa, Alexsandro Broedel, disse que os resultados do Itaú no 3T22 “refletem a solidez e consistência da nossa performance ao longo do tempo, nas diversas linhas de negócios”.
  • Segundo o executivo, nos últimos anos, o Itaú conseguiu crescer de modo sustentável suas operações de crédito e serviços em virtude, fundamentalmente, da disciplina na gestão de riscos e na eficiência operacional.
  • Em um trimestre marcado pelo aumento da inadimplência nas carteiras de crédito voltadas a pessoas físicas, o Itaú apresentou uma piora mais contida que a dos rivais da iniciativa privada, de 2,6% para 2,8% em um ano. Ainda assim, as provisões contra a inadimplência cresceram 52,7%, para R$ 7,992 bilhões.
  • O salto no custo de crédito foi compensado pela margem financeira do banco, que teve crescimento de 22,5% em um ano, para R$ 23,901 bilhões. O indicador, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi puxado pela margem com clientes, que inclui as operações de crédito, e que aumentou 33%, para R$ 23,385 bilhões, graças ao crescimento do spread (diferença entre custo de captação e juros cobrados).
  • A margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria do banco, caiu 73,2% em um ano, para R$ 516 milhões. Apesar de ter sustentado resultado positivo, o Itaú observou uma queda dos números colhidos na América Latina, o que explica a baixa do número.
  • As receitas com serviços, por sua vez, subiram 3,4% em um ano, para R$ 10,410 bilhões, puxadas pelas receitas com cartões de crédito, em especial.
  • O presidente do banco, Milton Maluhy Filho, afirmou que a transformação digital do Itaú tem se refletido no aumento dos índices de satisfação dos clientes, o chamado NPS, o que por sua vez ajuda a gerar resultados financeiros melhores. “Nosso principal objetivo é termos clientes cada vez mais satisfeitos, criando um círculo virtuoso. Clientes satisfeitos tornam-se mais engajados, o que permite ao banco conquistar melhores resultados”, disse ele, em nota.
  • A carteira de crédito do Itaú totalizou R$ 1,111 trilhão. Em relação ao mesmo intervalo de 2021, houve uma elevação de 15,5%.
  • Na carteira de pessoas físicas, o banco explica que o crescimento tem relação com os volumes de linhas de crédito pessoal (34,4%), cartão de crédito (32,7%) e crédito imobiliário (27,4%), ante o mesmo período do ano anterior.
  • Já a carteira de micro, pequenas e médias empresas registrou elevação de 16,3% na base anual, e a das grandes empresas subiu 17,0% no mesmo intervalo.
  • As receitas de serviços e seguros tiveram crescimento de 5,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. O Itaú explica que este resultado foi impulsionado pelo aumento das receitas com cartões — tanto em adquirência quanto em emissão — pela elevação de prêmios ganhos de seguros.
  • No fechamento do trimestre, os ativos totais do banco privado somaram R$ 2,422 trilhões. Isso equivale a um avanço de 12,4% na comparação anual, e de 5,6% em um trimestre.
  • Segundo o banco, o crescimento em base anual se deve à compra de uma fatia adicional na XP, de 11,4%, realizada em abril, como parte do acordo original de investimentos do banco na corretora, de 2017.
  • Desde então, o Itaú vendeu uma parcela das ações para evitar ter de descontar essa participação de seus índices de capital. Ainda assim, o banco mantém o restante em seu balanço, e tem dito que vai vender as ações à medida que os preços de mercado forem atrativos.
  • O patrimônio líquido do Itaú, por sua vez, foi de R$ 157,175 bilhões, alta de 12,8% em 12 meses. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente da instituição foi de 21%, um aumento de 1,3 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 p.p. em três meses.
  • O índice de inadimplência (90 dias) do Itaú chegou a 2,8%. Isso representa um incremento de 0,2 ponto percentual ante o mesmo trimestre de 2021.
  • O índice de Basileia do Itaú chegou a 14,7% no fim de setembro, se mantendo no mesmo patamar de 31 de dezembro do ano passado.
  • A inadimplência medida por atrasos acima de 90 dias atingia 2,8% da carteira de crédito do Itaú Unibanco no final do terceiro trimestre deste ano, de acordo com release de resultados publicado nesta quinta-feira, 10.
  • O número representa um aumento de 0,2 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano passado, e é 0,1 p.p. maior que o registrado no segundo trimestre deste ano.
  • A deterioração observada pelo Itaú foi mais contida que a vista em outros bancos privados de porte semelhante. Segundo o banco, o crescimento veio em especial de pessoas físicas e de micro, pequenas e médias empresas. Houve uma rolagem dos créditos que, no trimestre anterior, estavam na faixa de 15 a 90 dias de atraso, a chamada inadimplência antecedente.
  • O Itaú destaca ainda que no trimestre, fez a venda de R$ 437 milhões em créditos ativos com atraso superior a 90 dias, sendo que R$ 269 milhões ainda não teriam sido baixados a prejuízo caso a venda não tivesse acontecido. “Trata-se de uma carteira de pessoas físicas, com baixa probabilidade de recuperação”, diz o banco.
  • Sem a venda, o índice de inadimplência total do banco teria sido de 2,85% no trimestre. O maior impacto foi na carteira de pessoas físicas no Brasil, em que a inadimplência passaria dos 4,72% registrados em setembro para 4,79%.
  • Os atrasos em pessoas físicas subiram 1,1 p.p. em relação a setembro de 2021. Na carteira de grandes empresas, a inadimplência era de 0,1%, queda de 1 p.p. em um ano. Já entre micro, pequenas e médias empresas, houve queda de 0,3 ponto na inadimplência em 12 meses, mas alta de 0,1 em três, para 2,3%.
  • Nesta quinta-feira (10), antes da divulgação dos resultados do 3T22, as ações preferenciais do Itaú fecharam em queda de 1,88%, a R$ 27,62. No acumulado deste ano, a redução chega a 9,14%.
  • Apesar disso, as ações do Itaú seguem em alta de 34,19% no acumulado deste ano, na bolsa de valores brasileira.
  • Com informações do Estadão Conteúdo

Amazon (AMZO34) perde US$ 1 tri em valor de mercado nos EUA

  • A Amazon (AMZO34) se tornou a primeira companhia listada na bolsa de valores dos Estados Unidos a perder US$ 1 trilhão em valor de mercado, nesta quinta-feira,10, em razão do cenário econômico global que tem afetados diversos setores mas em especial as big techs.
  • A empresa de comércio eletrônico fundada por Jeff Bezos atingiu esse recorde com um combinação de fatores negativos que incluem a inflação em alta ao redor do mundo, pressão da política monetária nos Estados Unidos e os últimos resultados financeiros, que não foram nada animadores.
  • A capitalização máxima que a empresa de comércio eletrônico fundada por Jeff Bezos já alcançou na bolsa foi de US$ 1,88 trilhão, no ano passado. Na última quarta-feira, 9, a Amazon chegou a valer US$ 878 milhões.
  • Esse desempenho da Amazon tem gerado uma dificuldade em atrair investidores, tanto no mercado norte-americano quanto no brasileiro. Os papéis em Nasdaq começaram o ano cotados em US$ 170 e, ainda nesta quinta-feira, 10, foram negociados a US$ 95. No Brasil, a BDR já alcançou R$ 48. Nesta semana pôde ser comprada por menos da metade, a R$ 22,47, no fechamento.
  • No final de outubro de 2022, a Amazon havia registrado lucro líquido de US$ 2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2022, uma queda de cerca de 9% em comparação aos US$ 3,2 bilhões lucrados em igual período do ano passado.
  • Diluído por ação, o lucro da Amazon foi de US$ 0,28 no período, acima da projeção de US$ 0,22 feita pelo FactSet.
    As vendas líquidas, porém, foram de US$ 127,1 bilhões, abaixo da expectativa de parte do mercado.
  • Operadores comentaram o guidance da companhia para o quarto trimestre do ano. A projeção da Amazon é de que as vendas líquidas fiquem entre US$ 140 bilhões e US$ 148 bilhões, o que seria um avanço de 2% a 8%, na comparação anual.
  • “Esse guidance antecipa um impacto desfavorável de aproximadamente 460 pontos-base pelas taxas cambiais”, diz o comunicado.
  • Segundo o Financial Times, o presidente-executivo Andy Jassy da Amazon afirmou que foi encorajado pelo progresso constante que a empresa está fazendo na redução de custos em sua rede de atendimento de lojas.
  • Além disso, Jassy disse que, diante da volatilidade e riscos do ambiente macroeconômico, a Amazon vai equilibrar os investimentos para buscar agilidade, sem comprometer as principais apostas estratégicas de longo prazo.

JBS (JBSS3) anuncia dividendos bilionários; Veja o valor por ação

  • O conselho de administração da JBS (JBSS3) aprovou nesta quinta-feira (10) a distribuição de dividendos intercalares de R$ 2,218 bilhões, conforme divulgado em fato relevante e reafirmado em entrevista coletiva pelo CFO e relações com Investidores da companhia, Guilherme Cavalcanti.
  • Assim, a companhia vai pagar dividendos intercalares de R$ 1,00 por ação ordinária, embora esse valor possa sofrer variação em razão de eventual alteração do número de ações em tesouraria.
  • A data de pagamento dos dividendos da JBS será em 24 de novembro de 2022, no domicílio bancário que foi anteriormente passado pelo acionista ao Banco Bradesco, que é a instituição depositária das ações da empresa.
  • Os dividendos da JBS têm como base o lucro líquido do exercício social corrente, apurado nas demonstrações financeiras levantadas em 30 de setembro de 2022.
  • “Os dividendos Intercalares serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2022”, diz a JBS em documento.
  • Os dividendos intercalares serão pagos aos investidores com posição acionária até dia 16 de novembro de 2022. Desse modo, a partir de 17 de novembro, as ações da JBS serão negociadas sem direito ao recebimento de dividendos.
  • Os proventos da JBS na forma de dividendos intercalares são isentos de imposto de renda, conforme estabelecido na legislação.
  • Não está previsto que aconteça correção ou atualização monetária, ou incidência de juros sobre o valor dos dividendos da JBS entre a data de sua declaração e a data do seu pagamento.
  • Os investidores com ações da JBS depositadas em instituições prestadoras dos serviços de custódia terão seus dividendos creditados de acordo com os procedimentos adotados pelas instituições depositárias.
  • Valor total: R$ 2.218.116.370,00
  • Valor por ação: R$ 1,00
  • Data de corte: 16 de novembro
  • Data do pagamento: 24 de novembro
  • A JBS terminou o terceiro trimestre de 2022 (3T22) com lucro líquido de R$ 4,013 bilhões, equivalente a R$ 1,81 por ação, representando uma queda de 47,1% em relação ao resultado obtido no 3T21.
  • O resultado da JBS no 3T22 reportou um crescimento de 6,8%, nas receitas líquidas, que atingiu a marca dos R$ 98,928 bilhões, enquanto no mesmo período do ano passado o resultado foi positivo em R$ 92,625 bilhões.
  • O Ebtida ajustado da JBS ajustado, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 9,545 bilhões no 3T22, uma queda de 31,5% na comparação anual.
  • Já a margem Ebitda da companhia ficou em 8,7% no terceiro trimestre de 2022, com queda de 6,3 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre do ano passado.
  • As ações da JBS encerraram a sessão em queda de 1,93% nesta quinta-feira (10), a R$ 24,84.

B3 (B3SA3): lucro tem queda anual de 10,7% no 3T22 e vai a R$ 1,15 bi

  • A B3 (B3SA3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,153 bilhão no terceiro trimestre deste ano, queda de 10,7% em comparação ao mesmo intervalo do ano passado e de 5,5% frente ao segundo trimestre.
  • O lucro líquido recorrente da B3, excluindo Neoway, foi de R$ 1,17 bilhão, representando uma queda de 9,1% frente ao terceiro trimestre de 2021 e de 5,4% frente ao segundo trimestre. O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 atingiu R$ 1,029,1 bilhão, uma queda de 12,5% em 12 meses.
  • O Ebitda recorrente da B3 (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1, 671 bilhão, queda de 8,2% frente ao terceiro trimestre de 2021 e alta de 0,2% em relação ao segundo trimestre. A margem Ebtida caiu de 80,7% no terceiro trimestre do ano passado para 74% neste último trimestre.
  • As receitas totais da B3 somavam R$ 2,5 bilhões, 0,1% abaixo do terceiro trimestre do ano passado e 1% acima em relação ao segundo trimestre. No segmento listado, as receitas caíram 7,4% em 12 meses para R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre.
  • A B3 afirma, no release de resultado do 3T22, que o cenário adverso no exterior e de juro elevado no Brasil, somado à volatilidade causada pelo período eleitoral teve diferentes impactos em seu negócio.
  • “No segmento listado, o cenário de juros mais altos contribuiu para a queda no volume financeiro médio diário negociado (ADTV) de ações, que totalizou R$ 26,2 bilhões no trimestre, uma queda de 17,0% em relação ao mesmo trimestre de 2021. Na comparação com o segundo trimestre, a queda de 9,2% no ADTV de ações é explicada pela sazonalidade do período, que afetou principalmente o mês de julho, com os volumes se recuperando nos meses subsequentes”, diz a bolsa.
  • No segmento de derivativos listados, o volume médio diário negociado (ADV) totalizou 4,6 milhões de contratos, 1,9% abaixo do mesmo intervalo de 2021 e ficou 5,7% acima do trimestre anterior.
  • No segmento de balcão da B3, as taxas de juros mais elevadas favoreceram os volumes, com destaque para o crescimento de 30,9% no estoque de instrumentos de renda fixa e de 32,8% no estoque do Tesouro Direto. “Dessa forma, o impacto sentido pelos negócios mais cíclicos foi praticamente neutralizado pelo desempenho dos demais segmentos, reforçando a eficiência da diversidade do modelo de negócios da B3”, diz a bolsa.
  • O resultado financeiro ficou negativo em R$ 50,1 milhões no terceiro trimestre. As receitas financeiras atingiram R$ 406,1 milhões, aumento de 55,4%, explicado pelo aumento na taxa de juros. Na comparação com o segundo trimestre, a queda de 9,9% nas receitas financeiras reflete menor posição de caixa próprio devido principalmente à antecipação do pagamento das debêntures da 3ª emissão no valor de R$ 3,55 bilhões.
  • A B3 diz que esse pagamento foi parcialmente compensado pela 6ª emissão de debêntures no valor de R$ 3 bilhões, pela menor posição de caixa de terceiros ao longo do trimestre e pelo menor rendimento de títulos públicos atrelados à inflação. As despesas financeiras, por sua vez, somaram R$ 439,1 milhões, aumento de 130,7%, em consequência do aumento da taxa de juros e por efeitos decorrentes da liquidação antecipada da debênture da 3ª emissão.
  • Com Estadão Conteúdo

Da Magazine Luiza à B3, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/Ebook-Fundos-Imobiliarios-Desktop-1.jpg

Isabella Taglapietra

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno