PT convidou André Lara Resende e Pérsio Arida para equipe de transição de Lula
O Partido dos Trabalhadores (PT) convidou André Lara Resende, Persio Arida e Guilherme Mello para participarem da equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva, no grupo que irá discutir economia.
Tanto Lara Resende quando Guilherme Mello aceitaram os convites, de acordo com membros da equipe petista.
Arida ainda não respondeu ao convite, mas a expectativa é de que ele também aceite participar da equipe coordenada por Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula, segundo informações do O Globo.
Lara Resende e Arida fizeram parte da criação do Plano Real e declararam apoio à Lula durante a campanha eleitoral.
Lula tem direito de indicar 50 pessoas para integrar a equipe de transição. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, informou que voluntários também irão compor o time. Além disso, Lula declarou anteriormente que irá precisar de nomes fora do PT para o desenvolvimento econômico.
André Lara Resende é um economista brasileiro conhecido por sua carreira em instituições financeiras, sendo que foi diretor do Banco Central do Brasil – Bacen e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Arida também foi presidente do BNDES e do Banco Central (BC), além de ter coordenado o programa econômico de Alckmin na disputa pelo Planalto.
Mello é professor da Unicamp e faz parte da Fundação Perseu Abramo. Além disso, fez parte da redação do programa de governo de Lula.
Correção do Imposto de Renda vira impasse entre Lula e Centrão
Prometida pelo presidente eleito Lula, a correção da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para R$ 5 mil virou tema tabu nas negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição. Ninguém quer falar sobre a promessa de campanha na equipe.
Os integrantes do time de Lula, que participaram ontem da primeira reunião de transição no Congresso, evitaram discutir o tema do Imposto de Renda com a justificativa de que o assunto será tratado somente depois, podendo ficar para o ano que vem, já com o petista na cadeira presidencial.
