Petróleo: Estoques dos EUA caem 1,356 milhão de barris

Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1,356 milhão de barris, para 429,203 milhões de barris na semana passada, segundo dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) nesta quarta-feira (5).

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Os estoques de petróleo dos EUA, assim, mostram disparidade em relação às estimativas. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal esperavam alta de 1,3 milhão barris.

Os estoques de gasolina caíram 4,728 milhões de barris, a 207,46 milhões de barris, enquanto a projeção era de queda de 1 milhão de barris. Já os de destilados baixaram 3,443 milhões de barris, a 110,916 milhões de barris, quando a previsão era de recuo de 1,4 milhão de barris.

A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 90,6% na semana anterior para 91,3% na passada, contra expectativa de queda a 90,2%.

Os estoques de petróleo em Cushing avançaram 273 mil barris, a 25.956 milhões de barris, segundo o DoE. Já a produção média diária dos EUA se manteve em 12,0 milhões de barris no período.

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Opep cortará a produção de petróleo em novembro

Também nesta quarta (5), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) confirmou o corte de produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia (bpd) a partir de novembro.

Esse é o maior corte em produção de petróleo desde abril de 2020, quando a pandemia de Covid começou. A Opep informa ainda que o acordo de cooperação atual foi estendido até 31 de dezembro de 2023.

Em comunicado após reunião ministerial, a Opep+ justificou a decisão de cortar a oferta “à luz da incerteza que envolve as perspectivas econômicas globais e do mercado de petróleo, e da necessidade de aprimorar a orientação de longo prazo para o mercado de petróleo”.

O cartel ainda decidiu realizar as reuniões ministeriais a cada seis meses – e a próxima será em 4 de dezembro de 2022. O comitê conjunto de monitoramento ministerial (JMCC, na sigla em inglês), por sua vez, deve se encontrar a cada dois meses, mas pode realizar encontros adicionais, aponta o texto.

A Opep+ ainda reforça a importância de que os membros do acordo cumpram totalmente o que foi decidido. Ela estendeu o período de compensação para falhas nesse cumprimento até o fim de março de 2023.

A decisão pode minar um plano do Grupo dos Sete países ricos (G7) para limitar o preço do petróleo russo no mercado global, uma parte fundamental da batalha econômica do Ocidente com Moscou.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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