Fundos Imobiliários

Quais são os FIIs de tijolo mais promissores para 2023?

Suno Notícias

28 de setembro, 2022

Os FIIs de tijolo têm dividendos generosos e ativos em constante crescimento, que proporcionam baixa volatilidade. Mas como deve se comportar o mercado de FIIs de tijolo daqui para frente?

Após um período de maior atratividade de Fundos Imobiliários (FIIs) de papel, por causa da alta do IPCA, a equipe de research do Santander (SANB11) agora vê um ‘período áureo’ para os fundos de tijolo.

Em revisão de cenário, analistas recomendam compra para papéis como o Kinea Renda Imobiliária, ou KRNI11, e o CSHG Renda Urbana, ou HGRU11.

A revisão do Santander destaca que além das lajes corporativas, é vista uma melhora de performance por parte de fundos imobiliários vinculados aos shoppings. O banco ressalta que a cota negociada no mercado que não refletia a qualidade de parte relevante dos ativos dos fundos de shoppings.

Além do KNRI11 e o HGRU11, o Santander também recomenda compra d0 TG Ativo Real (TGAR11) e do Santander Renda de Aluguéis (SARE11).

Veja mais FIIs recomendados pelo Santander: - VBI Prime Properties (PVBI11); - Vinci Ofiices (VINO11); - BTG Pactual Logística (BTLG11); - Vinci Logística (VILG11); - VBI Logístico (LVBI11); - HSI Logística (HSLG11); - RBR Log (RBRL11); - JS Real Estate Multigestão (JSRE11)

Para Sérgio Tormin, da Vectis Gestão, existem excelentes oportunidades no mercado.

"Um dos maiores exemplos é nosso fundo de renda residencial, o VCRR11, proprietário de 4 empreendimentos da Cyrela em regiões nobres de São Paulo, que vão operar sob gestão do Charlie para locação short (locação por até 90 dias) e mid stay (até um ano)”, disse.

Durante as obras, os empreendimentos do VCRR11, lembra ele, contam com uma Renda Garantida de 8% ao ano, valor que será somado ao aluguel dos imóveis à medida que eles forem sendo entregues.

Embora os FIIs de tijolo possam ser uma boa fonte de renda para a carteira, isso não significa que os investidores possam ficar indiferentes ao gastar dinheiro para alocar em FIIs que não conhecem.

Para Sérgio Tormin, a estratégia de alocação varia de investidor para investidor e deve estar alinhada com o perfil de risco e horizonte de investimento de cada um. Isso feito, e pensando na avaliação do ativo em si, uma análise bem fundamentada parte de pelo menos 3 fatores, segundo ele:

1. Qualidade e histórico da gestora e de seus profissionais; 2. Qualidade dos ativos que compõem o portfólio; 3. Solidez financeira dos inquilinos que ocupam os empreendimentos.

Dentre as principais métricas a serem analisadas para escolher os melhores fundos de tijolos, podemos destacar:

Gestão de propriedades: Independentemente dos fatores de mercado, a gestão qualificada dos imóveis deve buscar gerar benefícios de receita e economia de despesas, resultando em fluxo de caixa crescente. Esses benefícios tendem a se acumular na maioria dos portfólios e são transferidos para o futuro;

Dívida/EBITDA: Todos os FIIs, principalmente os de tijolo, precisam de acesso a dívidas para crescer. Classificação de crédito: Ainda em linhas com as dívidas, a verificação da classificação de crédito de um fundo de tijolo pode garantir que o mesmo não esteja sobrecarregado de dívidas. 

Esta matéria faz parte da Semana de Fundos Imobiliários do Suno Notícias, que começa hoje vai até sexta-feira (30), com o apoio da Guardian, Fator, Mauá Capital, TRX e HSI. Você pode acompanhar tudo neste link.