Petrobras dá início a venda de campos de produção no ES

A Petrobras segue dando continuidade ao multimilionário plano de desinvestimentos. Sendo assim, a estatal comunicou nesta sexta-feira (5) que deu início ao procedimento de venda da totalidade de suas participações nos campos de produção de Peroá e Cangoá. A petroleira também citou a concessão BM-ES-21 (Plano de Avaliação de Descoberta de Malombe), situada na Bacia do Espírito Santo.

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De acordo com a Petrobras, as instalações de produção e o gasoduto estão anexos a venda. O gasoduto vai até a chegada da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC).

A Petrobras tem totalidade na participação nos campos de Peroá e Cangoá. A estatal tem intenção de manter o foco dos seus negócios na exploração e na produção de petróleo. Dessa forma, a gestão da petroleira busca vender ativos que considera não essenciais nem necessários para seu foco no petróleo e também na exploração e produção de gás em águas profundas e ultraprofundas.

O comunicado da venda faz parte do plano de desinvestimentos que pode chegar a US$35 bilhões em quatro anos, de acordo com a Petrobras.

Saiba mais: Abegás pede ao Cade para limitar a Petrobras no setor de gás natural 

Petrobras e a venda de campos terrestres na Bahia

A Petrobras deu início a venda de 14 concessões de exploração e produção de petróleo. Na última quarta-feira (3), a estatal petroleira divulgou que começou a fase não vinculante para vender suas participações no setor na Bahia, no chamado Polo Recôncavo.

Os atuais gestores da Petrobras estão com o objetivo de desinvestimento. Dessa forma, eles querem vender ativos financeiros que não são primordiais. Portanto, poderão se concentrar nas atividades que geram mais lucros, como:

  • atividades de exploração
  • produção de maior rentabilidade (em águas profundas e ultraprofundas)

BR Distribuidora

A Petrobras afirmou que vai diminuir sua participação na BR Distribuidora, na última quarta-feira (3). A estatal enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de oferta secundária de 291,3 milhões de ações ordinárias da subsidiária.

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Juliano Passaro

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