Movida (MOVI3) pagará proventos milionários; veja valores
A Movida (MOVI3) pagará R$ 55 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme divulgado nesta segunda-feira (26).
O valor dos proventos por ação da Movida será de R$ 0,15, que serão pagos no dia 6 de janeiro.
Apenas os investidores com ações da Movida no dia 30 de setembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do pregão do dia 2 de outubro, as ações da empresa serão negociadas sem direito aos dividendos.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.
O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, com exceção dos acionistas comprovadamente isentos ou imunes, ou acionistas domiciliados em países para os quais a legislação estabeleça alíquotas diversas.
JCP da Movida
- Valor total: R$ 55.000.000,00
- Valor por ação: R$0,152055199
- Data de corte: 30 de setembro
- Data do pagamento: 6 de janeiro
- Rendimento (dividend yield) deste rendimento: 1,18%
As ações MOVI3, segundo dados do Status Invest, pagam um dividend yield anualizado de 10,54%.
Os papéis estão cotados a R$ 12,78, conforme o preço de fechamento de segunda (26). No acumulado dos últimos 30 dias, a empresa cai 10%. Desde o início de 2022, foram 16% de baixa.
BTG vê MOVI3 como ‘descontada’
O BTG Pactual recomenda compra para as ações da Movida, avaliando como positiva a recente aquisição pela companhia da Drive on Holidays, empresa portuguesa de aluguel de veículos.
“Portugal é um destino comum para os viajantes brasileiros, então a Movida pode usar o poder da sua marca para captar turistas de alta renda na região”, disseram os analistas.
Além disso, alegaram que a saúde financeira da empresa está em um nível aceitável.
“Inevitavelmente, os investidores podem questionar a alavancagem, mas acreditamos que o negócio tenha um baixo impacto na dívida líquida/Ebitda”, disseram.
Por fim, o BTG destacou que a Movida está em um valuation “excessivamente descontado” nos patamares atuais, com R$ 4,6 bilhões de valor de mercado, segundo o Status Invest.
