Veja 4 motivos para investir em fundos imobiliários, segundo Tiago Reis

Tiago Reis, CEO e fundador do Grupo Suno, encerrou a segunda edição do FIIs Experience dando 4 motivos para investir em fundos imobiliários.

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O FIIs Experience ocorreu nos dias 24 e 25 de setembro, no Hotel Tivoli Mofarrej, reunindo dezenas de especialistas em fundos imobiliários para discussões em diversas mesas.

O evento teve como patrocinadores a Guardian Gestora, Fator, Mauá Capital, TRX Investimentos e Hemisfério Sul Investimentos e contou com a presença de mais de 400 participantes.

De olho no IFIX

Reis ressaltou que o primeiro motivo para investir em FIIs está na taxa de retorno histórico do investimento, medido pelo IFIX.

“O IFIX performou melhor que o CDI, Ibovespa e todos os outros índices de bolsa. Numa década perdida, ainda assim FIIs ganharam do CDI, o benchmark de investimento brasileiro”, disse.

E já que os FIIs são mais velhos que o próprio IFIX, Reis ainda comparou separadamente os dez FIIs mais antigos com o rendimento do Ibovespa e o CDI. O placar foi de 7 a 3 para os fundos.

“Mesmo os fundos mais antigos foram um bom investimento comparado com outros investimentos”, argumentou.

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FIIs têm baixa volatilidade

O outro motivo é a baixa volatilidade, cuja média ao ano do Ibovespa é de 24%, enquanto a do IFIX é de 8%.

“Se vier uma crise amanhã, as empresas vão cair 30% e os FIIs vão cair 10% ou 15%. A mesma coisa para notícias boas, volatilidade é pro bem e pro mal”, afirmou.

E a explicação para essa baixa volatilidade está no fato de que muitas empresas do Ibovespa não tem três características que geralmente os FIIs têm: baixa alavancagem, recorrência nos pagamentos e margens altas — a margem dos FIIS beira os 90%, enquanto a maioria das empresas não chega a 30%.

“A maior parte das empresas não tem sequer um terço das margens de um fundo imobiliário. Uma boa empresa tem a margem de um fundo muito ruim”, disse.

Fundos imobiliários têm menor dispersão

Reis também ressaltou que os FIIs possuem uma dispersão menor nos retornos.

Isso quer dizer que o investidor que selecionar boas ações vai se dar melhor, na média, do que o que sabe escolher FIIs. Mas, por outro lado, o investidor que cometer muitos erros com ações vai perder mais do que o que cometer muitos erros com FIIs.

“Não existe o Steve Jobs dos fundos imobiliários, mas também não existe o Eike Batista. E isso é bom”.

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O poder dos juros compostos

Os juros compostos são mais um dos motivos para se investir em FIIs.

Reis usou como exemplo a performance do fundo ABCP11 para mostrar o poder o reinvestimento dos dividendos dos fundos imobiliários.

Em uma simulação reinvestindo os proventos, o investidor do ABCP11 multiplicou seu capital 16 vezes ao longo de 8 anos. Os que não reinvestiram os retornos multiplicaram seu patrimônio em apenas 6 vezes.

“Essa é a magia dos fundos imobiliários. Quem controla a alocação é o cotista”, concluiu.

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Laura Intrieri

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