Engie (EGIE3) fornecerá energia renovável para Azul (AZUL4) em Brasília
A Engie (EGIE3) fechou contrato com a Azul (AZUL4) para o fornecimento de eletricidade e ar-condicionado a partir de fontes renováveis para os aviões da companhia aérea no aeroporto de Brasília.
A energia renovável da Engie substituirá os equipamentos movidos a combustíveis fósseis da Azul. A tecnologia também deve reduzir o consumo de querosene de aviação.
“O uso destas soluções com energia renovável trará maior eficiência operacional e mais segurança para o aeroporto, que passará a ter menor movimentação de equipamentos móveis no pátio de estacionamento das aeronaves” afirma em nota o presidente da Engie Soluções, Jacques-Olivier Klotz.
Com o contrato da Azul, a Engie passa a atender todas as companhias aéreas nacionais que operam no aeroporto de Brasília.
Para o diretor de Negócios Aéreos da Inframerica, administradora do aeroporto de Brasília, Roberto Luiz, haverá uma redução considerável de ruídos no pátio de aeronaves. “O sistema elétrico, além de menos poluente, é mais silencioso. Outro ganho importante é a redução de obstáculos nos pontos de estacionamento de aeronaves.”
O executivo destaca que o aeroporto de Brasília vem trabalhando para trazer mais ações de energia limpa para o terminal. “Construímos uma usina fotovoltaica no aeroporto. Hoje, 7% de todo o consumo do terminal são provenientes de painéis solares”, relata.
No ano passado, a Engie equipou 22 pontes de embarque e desembarque do aeroporto de Brasília com a tecnologia de abastecimento. Segundo nota, a companhia espera levar a solução para outros terminais aeroportuários do País.
Engie (EGIE3): por que analistas veem potencial de valorização de 25%?
Na segunda-feira (19), o UBS BB atualizou suas perspectivas para as ações da Engie Brasil, após a venda de sua usina termelétrica Pampa Sul, por R$ 2,2 bilhões.
Os analistas do UBS têm recomendação neutra para as ações da Engie, com o preço-alvo de R$ 50, o que implica um potencial de valorização de 25% sobre o fechamento desta segunda-feira (19).
As principais premissas que sustentam a recomendação neutra em Engie são:
- um GSF (generation scaling factor) de 85% em 2022 e 90% no longo prazo;
- preço de energia spot de R$ 56/MWh (megawatts) em 2022;
- preço de energia de longo prazo de R$ 170/MWh; e
- um COE (custo de energia) estimado de 10,7%.
O preço spot de energia serve para medir quanta eletricidade o mercado precisa para manter o sistema físico de energia em equilíbrio.
A Usina Termelétrica Pampa Sul era a última termelétrica no portfólio da Engie.
(Com informações do Estadão Conteúdo)