Radar: B3 (B3SA3) pagará R$ 484,3 mi em dividendos; BDR do Nubank (NUBR33) deixará de ser listado na B3 e Sabesp (SBSP3) despenca na Bolsa

A B3 (B3SA3) informou ao mercado nesta quinta-feira (15) que vai pagar R$ 484,3 milhões em dividendos e Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.

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No total, serão R$ 320 milhões em JCP e R$ 164,3 milhões em dividendos.

O valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma:

  • R$ 0,05462271 em JCP
  • R$ 0,02804535 em dividendos

Serão pagos em 07 de outubro.

Apenas os investidores com ações da B3 no dia 22 de setembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 23 de setembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,04642930 por ação.

JCP e dividendos da B3

  • Valor total: R$ 484,3 milhões, no total
  • Valor por ação: R$ 0,08266806, no total
  • Data de corte: 22 de setembro
  • Data do pagamento: 07 de outubro
  • Rendimento (dividend yield): 5,61%

Além da B3, confira outros destaques desta quinta-feira:

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BDR do Nubank (NUBR33) deixará de ser listado no Nível lII da B3; veja o que muda

  • Nesta quinta-feira (15), após o fechamento do mercado, o Nubank (NUBR33) informou que decidiu que descontinuará como BDR nível III, deixando de ser listado na B3 (B3SA3).
  • O Nubank se manterá como BDR Nível I,  que fará parte das etapas necessárias para a descontinuidade do programa de BDRs Nível III, segundo o banco digital.
  • “A proposta para a Descontinuidade do Programa de BDRs Nível III tem como objetivo maximizar a eficiência e minimizar redundâncias consequentes de uma companhia aberta em mais de uma jurisdição”, explicou o Nubank em Fato Relevante ao mercado.
  • Além disso, o banco digital afirmou que a ação não afeta o “compromisso de longo prazo do Nubank com o Brasil, tampouco com o mercado de capitais brasileiro”.
  • A saída como BDR Nível III está sujeita à aprovação da B3. Se autorizada, os atuais investidores em NUBR33 terão três opções:
  • Manter-se como acionista do Nubank mediante o recebimento de ações ordinárias classe A negociadas na NYSE, na proporção dos BDRs Nível III detidos por cada titular;
  • Manter-se como detentores de BDRs da companhia mediante o recebimento de BDRs Nível I, na proporção de 1:1 para os BDRs Nível III;
  • Realizar a venda dos BDRs ou ativos subjacentes detidos pelo investidor, em bolsa de valores do Brasil ou na dos Estados Unidos.
  • Depois de aprovada a descontinuidade como BDR Nível II, o Nubank pede que sejam tomadas as providências para o cancelamento do registro do banco perante a CVM como companhia aberta emissora estrangeira de valores mobiliários categoria “A”.
  • O Nubank aderiu ao open finance, sistema desenvolvido pelo Banco Central de compartilhamento de dados financeiros dos clientes entre as instituições financeiras.
  • De acordo com a fintech, o recurso está em fase de testes e deve ser gradualmente liberado aos seus 62,3 milhões de clientes no Brasil.
  • O open finance está em vigor desde o ano passado, mas, de acordo com as regras desenhadas pelo BC, só tinha adesão obrigatória por parte de alguns agentes do setor -grandes bancos, entre eles. Empresas com outros tipos de licença, como o Nubank, têm adesão opcional.
  • Os BDRs do Nubank fecharam esta quinta-feira (15) em alta de 3,48%, cotados a R$ 4,76. As ações do Nubank negociadas em Nova York fecharam em alta de 1,57%, cotadas a US$ 5,51.

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Fiagro SNAG11 divulga valor dos rendimentos do mês; confira aqui

  • O SNAG11, fundo de investimento do agronegócio (Fiagro) da Suno Asset, divulgou nesta quinta-feira (15) o seus rendimentos (pro-rata). O Fiagro, que estreou na bolsa de valores no dia 8 de agosto, pagará R$ 0,60 por cota em 23 de setembro.
  • Segundo divulgação da gestora, os dividendos do SNAG11 apontam para um dividend yield anualizado de 7,43%, de acordo com o preço do ativo de R$ 100,20 no pregão do dia último dia útil de agosto. Este será o primeiro pagamento de rendimentos do Fiagro aos seus cotistas.
  • O Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que representa mais de 80% da carteira do SNAG11, foi liquidado no início de agosto e rendeu apenas 7 dias úteis dos 23 do mês. Por isso, o rendimento deste primeiro mês representa um “pro rata” da rentabilidade do CRA.
  • Neste caso, o rendimento pro rata significa que o valor distribuído se refere a um período específico, neste caso os 7 dias úteis em que o ativo esteve em carteira. A projeção da gestora é um dividend yield anualizado próximo de 14% ainda em 2022.
  • Até o momento, o SNAG11 é o único Fiagro híbrido do mercado. O restante dos seus pares só investe na dívida do agronegócio. Já o Fiagro da Suno possui 16% da sua alocação em imóveis, com uma tese de valorização real, e o restante do seu patrimônio está investido em uma carteira de CRAs.
  • O SNAG11 é um Fiagro-FII com objetivo de investir nas cadeias do Agronegócio, explorando tanto atividades de natureza imobiliária quanto as relacionadas à produção do setor, investindo em crédito do agronegócio e imóveis agrícolas.
  • A Suno Asset quer oferecer rentabilidade de CDI +3% e IPCA +8% para o Fiagro SNAG11, que investe de tanto em CRAs quanto em imóveis do setor agrícola.
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Ecorodovias (ECOR3) vence leilão de rodovias em SP por R$ 1,2 bi; mas ações desabam 12%

  • Nesta quinta-feira (15), a Ecorodovias (ECOR3), arrematou as rodovias do Lote Noroeste, por R$ 1,2 bilhão, em leilão promovido pelo governo de São Paulo e realizado na B3.
  • O valor inicial da outorga estava em R$ 7,6 milhões, com ágio de 16.151,20% sobre o pagamento da Ecorodovias. Do total de três propostas, a segunda maior veio da CCR (CCRO3), que ofereceu R$ 753,8 milhões de reais.
  • O Infraestrutura Brasil Holding XXI, controlado pelo Pátria, ofertou proposta de R$ 321 milhões. Em razão da diferença entre as propostas, não houve viva-voz. O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, tinha antecipado que o certame deveria ser disputado por nomes nacionais.
  • O pacote do leilão de rodovias abrange 600 quilômetros de vias com cinco rodovias paulistas, que atravessam municípios como São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos.
  • Os investimentos estimados são da ordem de R$ 10 bilhões e mais 3,9 bilhões de reais em operação, segundo informações do governo estadual de São Paulo. A vencedora será responsável pela ampliação, operação, conservação, manutenção e realização dos investimentos necessários pelo prazo de 30 anos. A fiscalização e o gerenciamento dos recursos serão feitos pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).
  • O critério do leilão foi o de maior valor de outorga fixa, com mínimo de R$ 7,6 milhões. Há também a previsão de outorga variável, de 8,5% da receita bruta da concessionária vencedora.
  • Os investimentos serão utilizados para duplicar 122 km de estradas, além de implantar a terceira faixa, acostamentos, ciclovias e vias marginais.
  • O Lote Noroeste é parte da 5ª etapa do Programa de Concessões do Estado de São Paulo.
  • “Após assumirmos essa concessão, praticamente metade da malha do nosso portfólio de ativos rodoviários passará a ser resultado dos três leilões que vencemos desde o ano passado. Se olharmos para os últimos cinco anos, arrematamos um total de seis novas concessões que, juntas, passarão a representar 65% das rodovias que operamos no país. Atuamos com disciplina de capital, foco no crescimento sustentável e know how de mais de 20 anos em grandes obras e operações complexas de rodovias”, comemora Marcello Guidotti, CEO da EcoRodovias.
  • Apesar de vencer o leilão, a Ecorodovias viu suas ações desabarem 11,97% nesta quinta (15), cotadas a R$ 5,37. O papel da Ecorodovias entrou em leilão na B3 por três vezes, depois do  resultado do leilão.

Embraer (EMBR3) vai receber investimentos de até US$ 1,5 bilhão de fundos da Apollo

  • A Embraer (EMBR3) informou nesta quinta-feira (15) que assinou um contrato com uma afiliada da Apollo Global Management para receber até US$ 1,5 bilhão em investimentos no programa de financiamento dos clientes de jatos regionais da empresa.
  • Após o anúncio, as ações da Embraer passaram a se destacar no Ibovespa hoje e encerraram o pregão em alta de 3,58%, a R$ 13,61.
  • Ao lado da Embraer, a Apollo oferecerá uma série de soluções sob medida em todo o espectro de financiamento de clientes e entregas. O programa também inclui opções para explorar financiamentos para projetos dos clientes focados em ESG e desenvolvimento de tecnologias verdes.
  • A companhia explica que a Apollo oferece diversas alternativas de financiamento, como o PDP (Progress Delivery Payment, ou Pagamentos Progressivos) e um conjunto completo de opções de leasing.
  • O financiamento estará disponível principalmente por meio da unidade de negócios da Apollo para aviação, que engloba fundos de investimentos dedicados, sua própria plataforma de investimentos PK AirFinance e sua afiliada de leasing e serviços Merx Aviation. A Apollo pode também acessar capital adicional de baixo custo em sua ampla plataforma de investimento.
  • “Este é um momento-chave para os planos da Apollo no setor aeroespacial, que já abrange as marcas da plataforma de aviação Merx Aviation e PK AirFinance. A Apollo pode fazer a diferença em todos os aspectos de financiamento à clientes, desde PDPs, financiamento de sênior e junior, curto e longo prazos, até produtos de leasing por meio dos mais variados tipos e idades de ativos”, explica Gary Rothschild, CEO da Merx e Chefe de Aviação da Apollo.
  • A primeira grande transação sob a nova iniciativa é um acordo definitivo de venda e arrendamento, incluindo financiamento de PDP, para seis E195-E2 para a Porter Airlines, com entregas programadas para 2023.
  • “Atuando em estreita colaboração com a Embraer, a Apollo criou uma gama de opções de financiamento eficientes e econômicas que oferece aos nossos clientes as soluções flexíveis de que precisam”, destaca na nota o CFO da Embraer, Antônio Carlos Garcia.

B3 (B3SA3): volume diário cai 12,9% em agosto, para R$ 29,6 bilhões

  • A B3 (B3SA3) registrou volume financeiro médio diário de R$ 29,6 bilhões em agosto, equivalente a uma queda de 12,9% na comparação como mesmo mês em 2021.
  • Em relação a julho de 2022, houve aumento de 32,3%. A B3 divulgou os valores em seus destaques operacionais nesta quinta-feira (15). Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 28,4 bilhões na média diária, baixa anual de 13,8%, e valorização mensal de 32,1%.
  • O número total de contas na depositária chegou a 5,3 milhões, 34,8% a mais do que em agosto de 2021. Em relação aos números de julho, a B3 apurou crescimento de 0,9%. Os investidores pessoas físicas somaram 4,5 milhões, alta anual de 36,8% e mensal de 1,0%.
  • O número de empresas listadas caiu nos últimos 12 meses, totalizando 449 em agosto de 2022, queda de 1,3% no mesmo período de 2021. A capitalização de mercado recuou 18,8% na mesma base de comparação e cresceu 8,4% em um mês, para R$ 4,122 trilhões.

Copasa (CSMG3) pagará R$ 58,7 milhões em JCP; veja o valor por ação

  • A Copasa (CSMG3) vai pagar R$ 58,7 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, de acordo com fato relevante divulgado pela companhia nesta quinta-feira (15).
  • O valor dos proventos por ação será de R$ 0,15, que serão pagos em 14 de novembro.
  • Apenas os investidores com ações da Copasa no dia 20 de setembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 21 de setembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.
  • Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022, referentes ao terceiro trimestre.
  • O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,13 por ação.

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Isabella Taglapietra

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