Dólar sob ante o real após frustração com inflação nos EUA

A frustração do mercado internacional com o dado de inflação no varejo dos Estados Unidos em agosto impõe forte pressão compradora nos mercados de câmbio e o dólar registra alta expressiva na manhã desta terça (13) de volta ao patamar dos R$ 5,20, depois de ter iniciado o dia em queda.

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O índice de preços ao consumidor (CPI) ficou em +0,1% no mês passado, quando a mediana das estimativas apontava para -0,1%, o que seria a primeira deflação desde maio de 2020. O dado maior que as estimativas trouxeram de volta à tona o temor de uma política monetária mais severa nos Estados Unidos.

“O mercado agora vai tentar precificar a próxima reunião do Federal Reserve, buscando saber se o Fed aumentará os juros em maior proporção, se vai aumentar o tom duro de sua comunicação ou as duas coisas”, disse André Rolha, diretor da Venice Investimentos. Apesar do estresse no exterior, ele acredita que o câmbio brasileiro se comporta de maneira razoável.

“Com a alta do DXY que estamos vendo, o fortalecimento do dólar ante o real poderia ser pior”, afirma o profissional, apontando que fundamentos domésticos positivos vêm freando uma apreciação do dólar.

Às 10h13, o dólar à vista era cotado a R$ 5,1960, em alta de 1,93%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro subia 2,04%, aos R$ 5,2225. O DXY avançava 1,12%, aos 109,53 pontos.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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