IDIV: Alupar (ALUP11) e AES Brasil (AESB3) saem e Petrobras (PETR4) passa a integrar o índice
A nova carteira teórica do Índice de Dividendos da B3 (IDIV) entrou em vigor e tem validade até o fim do ano. Nesta nova versão o índice passa a ter 52 ativos – a composição anterior contava com 47.
As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) passam a integrar o índice ao lado de mais nove novos papéis, já a Alupar (ALUP11) e AES Brasil (AESB3) e mais três empresas foram excluídas.
Novos integrantes do IDIV
Entre os novos integrantes do índice, a Auren (AURE3), antiga Cesp, controlada pelo grupo Votorantim e o canadense CPPIB, chama a atenção de alguns analistas, que a consideram uma boa pagadora para o longo prazo. A Gerdau (GGBR4) e a Petrobras também garantiram um lugar no IDIV, sendo consideradas opções para renda passiva no médio e longo prazos.
Outros ativos que agora integram o IDIV são: JBS (JBSS3), MRV (MRVE3), CSN Mineração (CMIN3), Bradespar (BRAP3), as ações ordinárias e preferenciais da Usiminas (USIM3) (USIM5) e a Gerdau Metalúrgica (GOAU4).
É a Auren a grande aposta para o longo prazo. Apesar de já estar sendo cotada para entrar no índice desde o ano passado, a companhia só alcançou a metodologia 4.4 – que aponta que as ações precisam estar dentro dos 33% de ativos com os maiores dividend yields distribuídos nos últimos três anos, este ano.
A Petrobras chegou com seu novo título “maior pagadora de dividendos do mundo”, após distribuir aos seus acionistas US$ 9,7 bilhões no segundo trimestre de 2022. A petrolífera foi a única representante do Brasil no ranking.
Quem fica de fora do Índice de Dividendos da B3
Entre os ativos que saíram do Índice de Dividendos da B3 estão Qualicorp (QUAL3), Trisul (TRIS3), Metal Leve (LEVE3) e as duas elétricas Alupar e AES Brasil. De acordo com a B3 a exclusão das duas últimas se deu por não cumprirem uma das metodologias do índice.
Conhecida antigamente pelo payout maior que 100%, em 2020 a AES Brasil enfrentou a maior crise hídrica em 91 anos e distribuiu somente 18% do lucro em dividendos.
Desde então a porcentagem não voltou a subir, uma vez que a companhia focou em investir na diversificação das fontes de energia. No curto prazo a situação deve prosseguir, mas as ações são consideradas uma boa opção no longo prazo.
A nova carteira teórica de ações Índice de Dividendos da B3 (IDIV) já está em vigor. O prazo de vigência da carteira é até o fim de 2022.