União Europeia e Mercosul seguem negociando, de olho no Japão

União Europeia (UE) e Mercosul seguem negociando um acordo comercial nesta sexta-feira (28), em Bruxelas. As chances de o acordo ser fechado são grandes, segundo o porta voz de Jair Bolsonaro (PSL). O negociadores estão atentos ao Japão, onde os líderes dos dois blocos estão participando do G20.

Ministros das Relações Exteriores de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai tomaram a frente do debate com os intermediários europeus da Agricultura e do Comércio. Sendo assim, até o vice-presidente da Comissão Europeia participou.

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“Ambas as partes estão trabalhando duro para resolver os problemas pendentes”, garantiram na noite da última quinta-feira (27).

Alguns assuntos fazem com que os presidentes de França e Alemanha não concordem com ideias de Bolsonaro. A política ambiental imposta pelo presidente brasileiro é um desses fatores chave.

O presidente Jair Bolsonaro ainda fez uma declaração polêmica nesta sexta:

“Eles têm a aprender muito conosco. O presidente do Brasil que está aqui não é como alguns anteriores que vieram aqui para serem advertidos por outros países. Não, a situação aqui é de respeito para com o Brasil. Não aceitaremos tratamento como no passado, de alguns casos de chefes de estado que estiveram aqui”, proferiu o mandatário sem dizer a quem estava se referindo.

De acordo com fontes que estão próximas a negociação, um dos impasses que ainda precisa ser negociado é a oferta europeia à carne bovina. Entretanto, a preocupação também está a cerca da proteção de produtos europeus nos países sul-americanos.

Saiba mais: Macron impõe preceito para assinar acordo com Mercosul 

Emmanuel Macron também deu algumas indiretas para o governo brasileiro em seu discurso. “O clima caminha junto com as questões sociais e comerciais, eu não quero fazer acordos comerciais com pessoas que não seguem o Acordo de Paris“, relatou na última quinta-feira (27).

O acordo

Caso o acordo seja estabelecido, poderá levar a uma baixa extrema das tarifas de importação existentes, hoje, pelos blocos. Assim sendo, as vendas seriam estimuladas e, consequentemente, aumentariam.

Um dos objetivo é que as taxas sejam extintas para até 90% do comércio entre Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e os 28 países da União Europeia.

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Juliano Passaro

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