IRB Brasil (IRBR3) cai 1,64%, a R$ 1,20, em derrocada após oferta

As ações do IRB Brasil (IRBR3) chegaram a cair 9,8% no intradia desta segunda-feira (5) e atenuaram a queda para 4% de desvalorização. Fecharam em baixa de 1,64%, cotadas a R$ 1,20.

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Os papéis do IRB sofrem na bolsa desde que a notícia da já realizada oferta de ações da companhia.

Assim, as ações IRBR3 seguem a tendência dos últimos dias, já que somente no pregão da oferta foi registrada uma baixa de 12%.

A oferta, vale lembrar, teve um preço de R$ 1, ante uma cotação atual de R$ 1,17.

Ou seja, cada nova ação do IRB foi precificada a R$ 1, valor 50,25% menor em comparação ao fechamento do pregão anterior ao anúncio, que era de R$ 2,01.

No comunicado emitido ao mercado, o IRB informou que a oferta foi equivalente de 597.014.925 papéis do lote principal e mais 602.985.075 dos lotes extras, o que equivale a um acréscimo de 101%.

Vale lembrar que, antes da formalização da oferta, notícias foram vazadas à imprensa, já antecipando a precificação da mesma.

Nesse contexto, o IRB foi uma das maiores quedas da bolsa de valores no acumulado de agosto.

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IRB busca se regularizar com a Susep

Segundo a companhia, os recursos líquidos levantados pela oferta seriam usados para a regularização de indicadores regulatórios estabelecidos pela Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Até junho deste ano, o IRB precisava de cerca de R$ 729 milhões para cobrir as exigências estabelecidas pela reguladora do setor.

Os novos papéis do IRB passarão a ser negociados na B3 a partir da próxima segunda-feira (5).

O prazo para a regularização de capital termina em 31 de outubro. Se a regularização não acontecer, o IRB pode ser submetido a um regime especial de direção fiscal pela Susep, que indicaria um diretor fiscal para a supervisão da companhia.

“Após a referida regularização, caso haja recursos excedentes, a companhia pretende alocá-los para fins corporativos gerais, notadamente, crescimento orgânico da companhia frente a oportunidades de negócios existentes e para pagamento de passivos contingentes, incluindo aqueles que podem surgir de acordo com autoridades norte-americanas”, afirmou o IRB em comunicado ao mercado.

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Eduardo Vargas

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