Amazon (AMZO34) abre 11 novos centros de distribuição no Brasil
A Amazon (AMZO34), gigante de e-commerce internacional, abriu 11 novos centros de distribuição no Brasil nos últimos dois anos. As informações são do Valor Econômico.
Em 2020, a Amazon tinha apenas um centro de distribuição, ou seja, o número cresceu 1100% desde então, para 12 centros de distribuição. Os tamanhos estão entre 30 mil e 50 mil metros quadrados, distribuídos em sete estados.
Centros de distribuição, em suma, são unidades em que ficam armazenadas as mercadorias que chegam das fábricas, para serem distribuídas nos pontos de venda.
A mercadoria adquirida através do e-commerce da Amazon pode acabar ficando em um centro de distribuição da varejista antes de ser entregue na sua casa.
A maior quantidade de centros de distribuição auxilia a Amazon na sua operação logística, abrangendo mais regiões no Brasil e com posições mais estratégicas. Assim, os produtos acabam chegando em menores prazos de tempo nos domicílios.
Para efeito de comparação, a Via (VIIA3), dona da Casas Bahia e Ponto, tem 28 centros de distribuição no País, a Magazine Luiza (MGLU3) conta com 23 centros de distribuição, a Americanas (AMER3) possui 25 e o Mercado Livre (MELI34), 10.
Essas varejistas também acabam investindo no modelo “cross-docking”, que são como centros de distribuição menores, que funcionam como entrepostos. A Magazine Luiza é notável neste modelo, possuindo 246 cross-dockings enquanto o Mercado Livre conta com 20.
Ricardo Pagani, líder de Operações da Amazon no Brasil, afirma que a gigante de e-commerce tem visão de longo prazo no País e tem feito investimentos importantes.
No caso dos centros de distribuição, Pagani afirma que os investimentos foram acelerados por conta da pandemia da covid-19 e pretende continuar investindo.
Além disso, a Amazon também pretende aumentar o número de estações de entrega, que atualmente são apenas 5.
Resultado do 2T22 da Amazon
A Amazon registrou prejuízo líquido de US$ 2,0 bilhões no segundo trimestre deste ano, ou US$ 0,20 por ação diluída. Em igual período do ano passado, a empresa havia registrado lucro de US$ 7,8 bilhões, ou US$ 0,76 por ação.
As vendas líquidas da Amazon chegaram a US$ 121,2 bilhões no segundo trimestre, de US$ 113,1 bilhões em igual intervalo de 2021. Excluindo-se o impacto desfavorável de US$ 3,6 bilhões por causa do câmbio no período, o crescimento líquido nas vendas foi de 10% na comparação anual, apontou a empresa.
O resultado da receita da Amazon superou a previsão de US$ 119 bilhões dos analistas.