Odebrecht protocola pedido de recuperação judicial

A Odebrecht formalizou o pedido de recuperação judicial nesta segunda-feira (17) na Justiça de São Paulo. O pedido tem como intuito o pagamento de dívidas que ultrapassam a quantia de R$ 90 bilhões.

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Esse é o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil. A solicitação da Odebrecht não inclui a Braskem, a Ocyan, a empreiteira OEC, a Odebrecht Transport, o estaleiro Enseada e a Atvos.

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“Tanto as empresas operacionais como as auxiliares e a própria ODB continuam mantendo normalmente suas atividades, focadas no objetivo comum de assegurar estabilidade financeira e crescimento sustentável, preservando assim sua função social de garantir e gerar postos de trabalho”, diz a empresa em nota.

A empreiteira informou que R$ 51 bilhões correspondem a dívidas passíveis de reestruturação. As dívidas lastreadas em ações da Braskem, companhia petroquímica, são de R$ 14,5 bilhões.

Ataques da Caixa

A principal motivação que levou a ODB a pedir a recuperação judicial foi, além da falta de liquidez, os ataques que começou a sofrer pela Caixa Econômica Federal.

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O banco começou a atacar a empreiteira a partir do final de maio, desde que a produtora de etanol Atvos foi colocada em recuperação judicial. O crédito de R$ 500 milhões que a Caixa têm junto a essa instituição, com um aval da ODB não foi executado. Entretanto, foram disparadas uma série de outras cobranças.

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Licitações com a Petrobras

A Odebrecht Engenharia & Construção espera voltar a participar de licitações da Petrobras no segundo semestre de 2018. A informação foi divulgada pela diretora de compliance do grupo Odebrecht, Olga Pontes, na última quinta-feira (13).

Saiba mais: Odebrecht pretende voltar a participar de licitações da Petrobras

Olga afirmou que a Odebrecht já está pronta para voltar a prestar serviços para a Petrobras. Ela também declarou que a companhia adotou uma série de normas de governança e procedimentos após o acordo de leniência firmado pela empresa em 2016.

Giovanna Oliveira

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