Petrobras (PETR4) confirma descoberta de gás natural na Colômbia

A Petrobras (PETR4) confirmou nesta sexta-feira (29) que descobriu gás natural no poço exploratório Uchuva-1, perfurado em águas profundas da Colômbia, a 32 quilômetros da costa e a 76 quilômetros da cidade de Santa Marta, em uma lâmina d’água de aproximadamente 830 metros.

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O poço Uchuva-1 foi perfurado no Bloco Tayrona, tendo a Petrobras como operadora (participação de 44,44%), em parceria com a Ecopetrol, com a participação de 55,56%.

Segundo a Petrobras, a descoberta é fruto das ações do consórcio para potencializar a utilização dos dados por meio da aplicação de novas soluções tecnológicas de geologia e geofísica, somadas à expertise em operações em águas profundas.

“O Bloco Tayrona consta na carteira da Petrobras para gestão ativa do portfólio e a abertura dessa nova fronteira está alinhada com o pilar estratégico da companhia em maximizar o seu valor com foco em exploração de ativos de águas profundas e ultraprofundas. O resultado alcançado aumenta as perspectivas de desenvolvimento de nova fronteira de exploração e produção na Colômbia”, afirma em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa afirma que o consórcio dará continuidade às atividades no Bloco Tayrona, visando avaliar as dimensões da nova acumulação de gás.

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Petrobras (PETR4): queda no preço da gasolina pode levar a perdas de estoque, diz GS

Petrobras (PETR4) anunciou nesta quinta-feira (28) uma nova redução no valor da gasolina, de 3,88%, fazendo o preço cair de R$ 3,87 o litro para R$ 3,71/l a partir de amanhã (29). Veja o que os analistas do mercado têm a dizer sobre os novos preços e o impacto para a estatal.

O Goldman Sachs ressalta, em relatório, que a diferença entre a primeira redução de preços da gasolina feita neste mês e a segunda foram apenas nove dias.

O último corte foi de aproximadamente 5% e, desde então, os valores da gasolina no mercado internacional caíram cerca de 4% em termos de reais (ou cerca 3% em termos de dólares), de acordo com o banco de investimentos.

“Levando em conta essa queda, agora vemos preços da gasolina 19% abaixo do Golfo ao comparar os preços dos combustíveis domésticos com os internacionais, enquanto o do diesel da Petrobras 6% está acima dos preços internacionais”, afirmaram os analistas.

O Goldman Sachs destaca que a paridade de desconto médio contra os preços internacionais foi de -9% e -15% para diesel e gasolina, respectivamente, em 2021.

Atualmente, o crack spread (diferencial entre o preço do petróleo e os produtos derivados do petróleo dele extraídos) da Petrobras ante o Brent é de aproximadamente US$ 65/barril para o diesel (contra a média de US$ 12/barril em 2021) e US$ 6/barril para gasolina (na comparação média de US$ 9/barril em 2021).

“Isso nos leva a acreditar que as margens consolidadas de refino da Petrobras permanecem em níveis saudáveis”, diz o relatório.

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O Goldman Sachs reitera a recomendação de compra das ações da Petrobras:  “Continuamos a ver a estatal fornecendo uma carry atraente, com um dividend yield de 47% na estimativa de 2023 (vs. 31% para o principal par Ecopetrol)”, com o preço alvo para a ação preferencial em R$ 32,80 e a ordinária, R$ 35,60.

Além disso, o banco de investimentos lembra que a queda do preço da gasolina de hoje pode levar a perdas de estoque para as distribuidoras de combustíveis “em nossa cobertura no 3T22”, diz o GS.

Cotação

As ações preferenciais da Petrobras operam em alta de 6,60%, a R$ 34,42, às 16h45.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Victória Anhesini

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