Taxa de desemprego recua para 9,3% no 2º trimestre, divulga IBGE

A taxa de desemprego ficou em 9,3% no segundo trimestre, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou idêntico à mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 9,0% e 9,8%.

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A taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,2% no mesmo período de 2021. No trimestre móvel até maio, a taxa de desocupação estava em 9,8%. Essa foi a menor taxa para o período desde 2015 (8,3%), em um resultado acima das expectativas do mercado. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.652 no segundo trimestre deste ano, em queda de 5,1% em relação ao segundo trimestre de 2021.

Em comparação ao intervalo entre janeiro e março, a variação da taxa de desemprego no Brasil é um recuo de 1,8 ponto percentual, quando estava em 11,1%.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 255,7 bilhões no período de abril a junho, alta de 4,8% ante igual período do ano passado.

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Desemprego atinge mais de 10 milhões de pessoas, diz pesquisa

No período, aproximadamente 10,1 milhões de pessoas encontravam-se desocupadas no Brasil, segundo dados da Pnad Contínua, em uma variação de -15,6% em relação ao primeiro trimestre de 2022, quando cerca de 11,9 milhões de brasileiros se encontravam na mesma situação. No mesmo intervalo do ano anterior, havia 14,8 milhões de desocupados.

Por outro lado, segundo o IBGE, o contingente de pessoas ocupadas foi estimado em 98,3 milhões, aproximadamente, no segundo trimestre de 2022, em aumento de 3,1% em relação ao trimestre anterior. Em comparação ao 2T21, a variação foi positiva, em 9,9%, saindo de 89,4 milhões de empregados.

O nível da ocupação, indicador que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,8% no 2T22, acima dos 55,2% no período imediatamente anterior.

Com Estadão Conteúdo

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Beatriz Boyadjian

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