IFIX fecha perto da estabilidade; CARE11 lidera altas
O IFIX, principal índice de fundos imobiliários da bolsa de valores brasileira (B3), encerrou a sessão desta quarta-feira (27) com leve alta de 0,02%, aos 2.794,62 pontos.
A máxima da cotação do IFIX neste pregão foi de 2.798,59 pontos, enquanto a mínima registrada alcançou os 2.792,76 pontos.
O FII Brazilian Graveyard and Death Care (CARE11), após notícias do dia anterior, continuou na liderança do ranking das maiores altas do IFIX, com +2,68%. Em seguida, TRX Real Estate (TRXF11) subiu 2,27% e Riza Akin (RZAK11) teve ganhos de 1,50%.
Quem liderou o ranking da ponta negativa foi RBR Properties (RBRP11), dando continuidade ao fechamento do dia anterior, com -2,32%, seguido por Rio Bravo Ifix (RBFF11), que perdeu 1,80%. Campus Faria Lima (FCFL11) caiu 1,45%.
Maiores altas do IFIX
Os 5 primeiros colocados entre as altas da sessão foram:
Maiores baixas do IFIX
Enquanto isso, as 5 maiores desvalorizações do dia foram:
Durante o pregão desta quarta, oito fundos imobiliários pagaram dividendos aos seus cotistas. Confira quais foram:
- Prologis Brazil Logistics Venture (PBLV11) – R$ 33,92
- Floripa Shopping (FLRP11) – R$ 12,78
- TJK Renda Imobiliária (TJKB11) – R$ 2,52
- Eldorado (ELDO11B) – R$ 1,14
- Bradesco Carteira Imobiliaria Ativa (BCIA11) – R$ 0,74
- BTG Pactual Terras Agricolas (BTRA11) – R$ 0,70
- Edificio Galeria (EDGA11) – R$ 0,14
- CENESP (CNES11) – R$ 0,10
Da lista, apenas os fundos BTG Pactual Terras Agricolas e Bradesco Carteira Imobiliaria Ativa estão presente na carteira do IFIX, de acordo com o site da B3 (B3SA3).
HGLG11 compra R$ 425 milhões em galpões da LOG (LOGG3)
O HGLG11, fundo de logística do Credit Suisse, pagará R$ 425 milhões por um total de 150 mil m² em galpões da LOG Commercial Properties (LOGG3). As informações foram reveladas pelo Brazil Journal.
Um dos galpões, o LOG Betim II, deve ser entregue à gestão do HGLG11 ainda no decorrer deste terceiro trimestre. Atualmente a estrutura está locada para uma varejista.
Outro galpão, o Parque Torino, teve sua construção concluída ainda em meados de dezembro de 2021 e também está locado.
O Fundo imobiliário (FII) do Credit Suisse deve pagar 70% do valor da transação na data do fechamento e o restante em duas outras parcelas até 18 meses após essa mesma data.
O FII irá custear a aquisição com o capital de R$ 355 milhões que levantou numa emissão de cotas concluída em maio.
Os galpões comprados pelo HGLG11 eram da LOG, que fez a venda a fim de levantar capital e construir 1,5 milhão de metros quadrados de galpões no período entre 2020 e 2024.
A LOG fez a transação com o HGLG11 agora apesar de, no momento de juros altos, ver mais risco em se endividar em meio a um custo de capital elevado – só que também ocasiona uma depreciação do valor de mercado das empresas.
As ações da companhia caem 25% desde o início do ano e 37% na janela dos últimos 12 meses.
“Mesmo com o aumento dos custos de construção e da alta da Selic, os ativos bem localizados continuam a ter demanda”, disse o CEO da companhia, Sérgio Fischer, ao Brazil Journal.
Essa venda, de R$ 425 milhões, foi a maior da companhia e teve uma margem bruta na casa dos 32%.
Até agora, a maior venda da companhia era de R$ 300 milhões, com margem de 44%. Essa transação ocorreu em meados de maio do ano passado.
No total, a LOG já levantou cerca de R$ 1 bilhão com a venda de galpões, e o capex estimado do plano da companhia é de R$ 3,5 bilhões. Tanto em termos de capex quanto de galpões, a empresa está com em patamares recordes. A companhia deve divulgar o seu resultado financeiro na Comissão de Valores Mobiliários ainda nesta quarta-feira (27), após o fechamento do mercado.
CPTS11 tem retorno anualizado de 11,4% desde seu início
O fundo imobiliário Capitania Securities II (CPTS11) divulgou seu relatório gerencial do mês de junho, mostrando seu resultado e dividendo mensal, assim como as atualizações do seu portfólio.
Desde seu início em 5 de agosto de 2014, o fundo imobiliário CPTS11 tem um retorno anualizado de 11,4%, considerando alguns fatores, como:
- Investimento inicial na cota de emissão a R$ 100,00;
- Os R$ 89,34 pagos no período reinvestidos no fundo;
- Venda da cota no preço de mercado até o final de junho em R$ 90,84.
Além disso, o FII CPTS11 destaca que essa performance equivale a 160,33% do retorno do CDI líquido. O fundo pagou R$ 1,10 por cota em dividendos, com distribuição em 19 de julho para os detentores de cotas em 12 de julho. Este dividendo equivale a 143,11% do CDI, já descontado o imposto de 15% em relação à cota de mercado.
Já a rentabilidade a mercado ajustada pelos dividendos do CPTS11 em junho foi equivalente a -2,03%, contra -0,88% do IFIX. Desde o início do FII, a cota a mercado ajustada do fundo rendeu +167,34% versus +100,04% do IFIX nesse período, enquanto o CDI trouxe um rendimento de 89,05%.
O Capitania Securities II tem um total de 31.782.814 de cotas, assim como 174.044 cotistas. O valor de mercado do fundo é de quase R$ 2,887 bilhões, equivalente a R$ 90,84 por cota. Enquanto isso, o patrimônio líquido do FII é de R$ 2,888 bilhões, correspondente a R$ 90,88 por cota. O resultado do mês foi de R$ 1,11 por cota, com um montante de R$ 35,395 milhões.
No IFIX hoje, o CPTS11 caiu 0,54%, a R$ 88,47.