Vale (VALE3) é a nova queridinha da Guide Investimentos; veja mais recomendações

A Guide Investimentos fez uma troca importante na sua carteira de ações recomendadas para a semana: a Vale (VALE3) entrou no lugar da Weg (WEGE3).

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Em relatório divulgado nesta segunda-feira (25), os analistas afirmam que a carteira teve uma performance positiva, mas abaixo do índice de referência.

“No Brasil, o Ibovespa reverberou o ambiente macroeconômico mais positivo no exterior, e fechou em alta de 2,46% no acumulado da semana”, destacam. Na semana as ações da Petrobras (PETR4) foram as que mais se apreciaram, e as da Weg as que tiveram maior queda.

A Guide ressalta que a retirada de Weg para abrir espaço para a Vale é justificada por uma visão técnica otimista em relação à mineradora, além do resultado pouco animador da Weg no 2T22.

Na análise da Guide, a Vale é uma das principais beneficiadas pelo aumento do preço do minério internacional e da alta do dólar em relação ao real, por ser uma das principais empresas exportadoras do país e estar na lista das mineradoras mais relevantes do mundo.

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A Guide elencou ainda os seguintes riscos para um possível investimento na empresa:

  • Desaceleração da demanda mundial de minério, principalmente com arrefecimento de planos de desenvolvimento, como dos EUA;
  • Variação da taxa de câmbio dólar/real;
  • Riscos ambientais, como rompimento de barragens e poluição ambiental; e
  • Risco de paralisação causada por chuvas.

A carteira semanal da Guide Investimentos é composta por cinco ações, com peso de 20% da carteira para cada ativo, selecionadas para o período de uma semana.

Outros papéis na carteira de recomendação semanal são Americanas (AMER3), Petrobras (PETR4), Assaí (ASAI3) e Itaú (ITUB4).

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Vale: analistas veem números ‘decepcionantes’ em relatório de produção

Após examinar os dados da produção e vendas da Vale (VALE3), divulgados nesta terça (19), analistas destacam cautela e conferem recomendação neutra para os papéis.

O Goldman Sachs, que reforçou sua recomendação neutra para as ações da Vale, mira US$ 87 por tonelada do minério.

“A produção reportada de minério de ferro da Vale de 74 mi t no 2T22 foi 5% ficou acima das expectativas. No entanto, a empresa rebaixou o guidance de produção de minério de ferro para o ano inteiro para 310-320mtpa (de 320-335mtpa) e o guidance de produção de cobre para 270-285ktpa (de 330-355mtpa). Esperamos uma reação negativa do mercado”, dizem os analistas da casa.

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“Os dados de minério de ferro da Vale não implicam em crescimento de produção em relação a 2021, o que é decepcionante e provavelmente alimentará as preocupações dos investidores sobre a capacidade da empresa de retomar a produção para os níveis de acidentes anteriores a Brumadinho, de 385 milhões de toneladas”, segue o GS.

A expectativa para a casa é de um EBITDA de US$ 6,2 bilhões no 2T22, “uma vez que as vendas mais fortes de minério de ferro são compensadas por metais básicos mais fracos e prêmios mais baixos”.

O Bank of America (BofA) também concluiu por uma recomendação neutra e fala sobre “valor acima do volume”.

“Os números parecem relativamente em linha com o consenso e nossas projeções, mas a produção e as vendas de minério de ferro são um pouco decepcionantes”, dizem os analistas.

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“Mantemos nossa recomendação neutra sobre a Vale com a perspectiva mais cautelosa de minério de ferro, equilibrada pelos robustos retornos de caixa da Vale por meio de recompras e dividendos. Acreditamos que o corte de guidance pode dar algum alívio aos preços do minério de ferro, mas no final das contas esse corte apenas formaliza os volumes mais baixos já na maioria dos investidores e em nossos modelos”, diz o BofA.

Há alguns dias os analistas do banco publicaram relatório revisando suas perspectivas para a Vale, citando um cenário turbulento por conta da China.

O Itaú BBA, da mesma forma, mantém recomendação neutra e mira US$ 20 para a ADR, ante US$ 12,70 atuais. A projeção é de um EBITDA de US$ 5,95 bilhões para o 2T22.

Cotação

A ação da Vale opera em alta de 1,47%, a R$ 70,23, às 16h25. No ano, acumula queda de 9,96%.

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Victória Anhesini

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