Google (GOGL34) demite engenheiro que disse que IA era autoconsciente

O Google (GOGL34) demitiu o engenheiro de software Blake Lemoine, após ele afirmar que uma inteligência artificial (IA) da empresa conhecida por LamDA se tornou autoconsciente. De acordo com o Google, Lemoine violou políticas de segurança de dados da companhia.

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Lemoine afirma ter ido à direção do Google, a LamDA, sigla em inglês para “Modelo de linguagem para aplicações de diálogo” (em tradução livre), é uma pessoa que tem direitos e pode muito bem ter uma alma.

A inteligência artificial é um sistema interno para a construção de robôs de diálogo que imitam a fala. O Google inicialmente suspendeu Lemoine em junho.

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Ontem, o engenheiro informou que o Google enviou um e-mail rescindindo seu contrato de trabalho com a companhia. Ele ainda disse que está em contato com advogados “sobre quais são os próximos passos apropriados”.

O Google, em comunicado, afirmou que revisou as preocupações de Lemoine e as considerou sem mérito. “É lamentável que, apesar do longo envolvimento com esse tópico, Blake ainda opte por violar persistentemente políticas claras de emprego e segurança de dados que incluem a necessidade de proteger as informações do produto”, disse a empresa em comunicado, confirmando sua demissão.

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Google (GOGL34) pretende separar unidade de negócios de publicidade

O Google, da Alphabet (GOGL34), anunciou que pretende fazer alterações nos seus negócios de publicidade. A medida está associada a uma tentativa de evitar um possível processo antitruste nos Estados Unidos, segundo informações do Wall Street Journal (WSJ).

A proposta da companhia consiste em dividir parte de seu negócio de leilões e anúncios em sites e aplicativos em uma empresa separada. Esta unidade ainda permaneceria sob o guarda-chuva da Alphabet, informou o WSJ.

Essa nova empresa, por sua vez, poderia ser avaliada em dezenas de bilhões de dólares, dependendo de quais ativos estariam sob sua responsabilidade, de acordo com o WSJ.

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“Estamos nos envolvendo de forma construtiva com os reguladores para resolver suas preocupações”, afirmou um porta-voz do Google a respeito da iniciativa.

Ele acrescentou ainda: “Não temos planos de vender ou sair desse negócio e estamos profundamente comprometidos em fornecer valor a uma ampla gama de parceiros de editores e anunciantes em um setor altamente competitivo”.

“A concorrência rigorosa na tecnologia de anúncios tornou os anúncios online mais relevantes, reduziu as taxas e ampliou as opções para editores e anunciantes”, complementou.

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Em relação às práticas de publicidade digital do Google, o Departamento de Justiça dos EUA vem conduzindo uma longa investigação em meio a alegações de que a big tech abusa de sua posição como corretora e leiloeira de anúncios digitais, permitindo que ela canalize negócios para seus sites às custas de rivais.

O Google contestou a acusação de que domina o mercado de tecnologia de anúncios, argumentando que o espaço está lotado de grandes empresas competindo por negócios.

Em contrapartida, o órgão americano está preparando um processo alegando que as práticas de tecnologia de anúncios do Google são anticompetitivas e pode arquivá-lo ainda neste verão, informou o WSJ.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Victória Anhesini

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