Méliuz (CASH3): após prévia operacional, XP reforça compra: “Capacidade de crescer”
A ação da Méliuz (CASH3) chegou a subir 5,41% nesta sexta-feira (15), cotada a R$ 1,17, após a divulgação da prévia operacional do segundo trimestre de 2022 (2T22), feita na noite de quinta-feira.
Em um pico de alta, por volta das 11h50, a ação da Méliuz foi a 7,21%. Mas fechou na estabilidade, a R$ 1,11. De acordo com a apresentação da companhia, as vendas da Méliuz subiram 24% em comparação ao mesmo período de 2021.
Os principais destaques foram:
- 25,8 milhões de contas totais, equivalente a um crescimento de 8% no trimestre e 37% no ano;
- 2,1% de net take rate, apresentando elevação de +0,1p.p. e +0,2 p.p. em comparação ao trimestre anterior e ao mesmo período de 2021, respectivamente; e
- R$ 1,2 bilhões em GMV (volume bruto de mercadorias), incluindo Meliuz e Promobit, mas há queda de 10% no na comparação trimestral e alta de 38% na comparação anual, e R$ 1,4 bilhões incluindo Picodi.
A companhia encerrou o segundo trimestre com número de usuários ativos totalizando 7,7 milhões nos últimos 12 meses encerrados em junho, baixa de 13% sobre a base anual.
O relatório da Méliuz aponta ainda que, com a nova etapa de criação do Cartão Méliuz, a partir da compra do Bankly (plataforma de Banking as a Service), a empresa registrou 1,2 milhão de contas criadas.
O número de parceiros B2B chegou a 199, representando um crescimento de 15% no trimestre e 32% no período. Em relação aos clientes ativos, o crescimento foi ainda mais significativo, com aumento de 139% e 336% em relação ao 1T22 e 2T21, respectivamente.
A XP Investimentos conclui que, no geral, apesar de alguns indicadores terem apresentado certa deterioração, há uma visão positiva sobre o desempenho da prévia operacional do 2T22, “uma vez que a companhia mostrou sinais de capacidade de crescer acima do mercado apesar do cenário macroeconômico desafiador”, diz o relatório.
A preocupação mais relevante, na opinião dos analistas, é a piora dos dados de GMV Shopping Brasil e Internacional, que afetam o crescimento da empresa e devem continuar pesando no papel.
A XP reitera a recomendação de compra da Méliuz, com preço-alvo de R$ 8,0/ação.