Brasil deixará de exportar 240 mil carros devido a crise na Argentina
Conforme a associação das montadoras, Anfavea, é esperado que neste ano devido, a crise na Argentina, o Brasil deixe de exportar cerca de 240 mil carros.
O país vizinho, maior exportador de carros do Brasil, tem apresentado grande recuo nas vendas de automóveis. De acordo com a associação das concessionárias local, Acara, ao todo a venda somou 36.770 unidades.
O valor de unidades vendidas é correspondente a uma queda de menos da metade quando comparada com o mesmo período no ano anterior. Em 2018, o total de vendas foi de 83.200.
Nos primeiros cinco meses do ano foi registrado uma queda de 54% nas exportações valor equivalente a 107 mil veículos.
Embora a crise da Argentina, o Brasil registrou aumento na produção de veículos.
Produção de veículos cresce
“Em maio, o setor teve um momento bom para exportação, apesar da Argentina. Foi impulsionado por México e Colômbia“, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
Em comparação com o maio do ano passado, a produção registrou crescimento de 29,9%. Conforme a Anfavea essa alta é devido a greve dos caminhoneiros, ou seja, as fábricas pararam de produzir.
“Parte desse crescimento foi porque a base de maio passado foi afetada pela greve dos caminhoneiros“, disse o presidente. De acordo com os dados revelados, o crescimento em comparação com o mês passado foi de 3,1%.
Saiba Mais: Produção de veículos cresce 30% devido a greve dos caminhoneiros
O cálculo inclui carros leves, de passeio, ônibus e caminhões. Com isso, foi revelado que a venda de carros cresceu 22% em comparação com o mesmo período no ano anterior. Por sua vez, em relação ao mês passado, registrou aumento de 6%.
O mercado de caminhões, que sofreu crise em 2015, vêm se recuperando mês a mês. Registrou crescimento de 51,3%, a produção foi de 7,4 mil para 11,2 mil unidades. Já em comparação com abril a alta foi de 19,3%.
Expectativa
A produção de carros tem uma expectativa positiva com 3,14 milhões veículos, valor correspondente a uma alta de 9%, quando comparado com 2018. Porém, devido a crise da Argentina, as exportações demonstram um recuo de 6,2%.