Trump ameaça impor novas taxas; China responde

Em mais um capítulo da guerra comercial: presidente Donald Trump ameaça impor novas tarifas sobre os produtos chineses. De acordo com a declaração do presidente a imposição será de “ao menos” US$ 300 bilhões. Além disso, Trump acredita que a China e o México desejam fazer acordos com os Estados Unidos.

“Nossas conversas com a China, muitas coisas interessantes estão acontecendo. Veremos o que ocorre… eu poderia aumentar ao menos outros US$ 300 bilhões, e o farei na hora certa”, disse Donald Trump.

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Réplica da China

Em resposta, o Ministério do Comércio chinês se manifestou afirmando que as relações entre as duas maiores economias do mundo tem sido benéfica para os EUA. Além disso, acrescentou que as afirmações sobre a China se aproveitando da relação é infundada.

“Desde que o novo governo dos EUA tomou posse, vem desconsiderando a natureza mutuamente benéfica e vantajosa da cooperação econômica e comercial China-EUA e advogando a teoria de que os Estados Unidos foram ‘derrotados’ pela China no comércio”, disse o relatório do Ministério.

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Além disso, durante a disputa comercial, a China tem se posicionado de forma aberta ao diálogo mas ao mesmo tempo preparada.

“A China não quer travar uma guerra comercial, mas tampouco tem medo de uma. Se os Estados Unidos decidirem escalar as tensões propositalmente, adoraremos as contramedidas necessárias e salvaguardaremos resolutamente os interesses da China e de seu povo”, disse o Ministério.

Ademais o Ministério divulgou documento que comprovasse que os EUA também se beneficiaram da relação comercial entre os países.

Relações comerciais internacionais

Além da China, outro país que está ameaçado por Trump é o México. Ambos os países estão em negociações com os Estados Unidos para que não se imponha taxas. No caso do país chinês, ficou decidido no dia 10 maio o aumento em 25% das tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos.

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Já para o país mexicano está previsto para o dia 10 de junho a imposição de 5%, com aumento gradativo até alcançar os 25%, previsto para o dia 1° de outubro.

“Mas acho que a China quer fazer um acordo e acho que o México quer muito fazer um acordo”, disse o presidente norte-americano. Conforme Trump às conversas com o México tiveram progresso, no entanto, não o “suficiente”.

Poliana Santos

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